O especialista Duarte Gomes analisou a arbitragem do jogo entre Benfica e Moreirense, destacando um erro significativo que teve impacto no resultado final. O árbitro Hélder Carvalho, da AF Santarém, foi elogiado pela sua calma e diálogo ao longo do jogo, mas um lance em particular levantou críticas.
Aos 3 minutos, Maracás cometeu uma infração ao atingir o pé esquerdo de Arthur Cabral, resultando num pontapé livre direto por assinalar a favor do Benfica. No entanto, o árbitro não conseguiu detetar a irregularidade, o que foi considerado um erro.
No minuto 18, o golo inaugural da partida foi marcado com uma vantagem concedida em duas infrações consecutivas cometidas pelo Moreirense. No entanto, o árbitro não detetou uma falta de João Mário sobre Ofori no início do lance, levantando questões sobre a validade do golo.
Outros lances analisados incluem uma infração de Tiago Gouveia sobre Gonçalo Franco, um pontapé livre bem assinalado a favor do Benfica por falta de Vinicius Mingotti, e um lance em que Tomás Araújo tocou na bola sem cometer falta sobre Camacho.
Destaca-se também a decisão correta do árbitro ao punir o guarda-redes Samuel Soares por jogo perigoso passivo, assim como a marcação errada de um pontapé de canto a favor do Benfica, que resultou no segundo golo da equipa.
O especialista elogiou a decisão de mostrar cartão amarelo a Álvaro Carreras por entrada negligente, assim como a não marcação de uma falta na área do Moreirense quando Arthur Cabral rematou a bola contra o braço de Alan.
Em lances posteriores, destaca-se a advertência a Rollheiser por infração antidesportiva e o cartão amarelo mostrado a Ismael por agarrar Arthur Cabral de forma antidesportiva e cortar um ataque prometedor.
A análise técnica de Duarte Gomes destaca o desempenho global positivo do árbitro Helder Carvalho, mas ressalta a importância de uma avaliação rigorosa dos lances para evitar erros que possam influenciar o resultado do jogo.