No futebol, é comum vermos pessoas infladas pelo sucesso e pela idolatria que recebem. Jogadores de grandes clubes desfrutam de salários elevados, estruturas de ponta e mordomias, que muitas vezes os levam a se sentirem intocáveis. Porém, a realidade do futebol de alto nível também traz diversos ônus. Os jogadores enfrentam uma rotina intensa de treinos, abrem mão de muitas coisas e, acima de tudo, estão sujeitos a críticas e contestações públicas. É nesse momento que a sensibilidade pode se tornar uma faca de dois gumes. Por um lado, é importante que os jogadores tenham uma dose de autocrítica e estejam dispostos a aprender e melhorar. Por outro lado, a sensibilidade excessiva pode levar à criação de uma bolha altamente blindada, onde as críticas são vistas como ataques pessoais. O caso de Schmidt e Vlachodimos é um exemplo disso. O treinador criticou publicamente o goleiro por uma falha, o que gerou uma revolta desproporcional. A reação exagerada deixa claro que muitos jogadores se sentem acima de qualquer crítica. É preciso encontrar um equilíbrio entre a sensibilidade e a autocrítica, para que o futebol possa evoluir e se desenvolver.
A Sensibilidade no Futebol
-
No mundo do futebol, a sensibilidade e o egocentrismo são comuns.
-
Jogadores de grandes clubes desfrutam de salários elevados, estruturas de ponta e mordomias.
-
A rotina intensa de treinos e as críticas públicas são ônus do futebol de alto nível.
-
A sensibilidade excessiva pode levar à criação de uma bolha altamente blindada.