Léo Jabá: O Renascer de uma Fénix no Futebol Português

  1. Léo Jabá teve passagens pelo Corinthians, PAOK, e agora joga no Estrela da Amadora.
  2. O extremo brasileiro superou uma grave lesão para continuar a sua carreira em Portugal.
  3. Léo Jabá considera a oportunidade no Estrela da Amadora como um recomeço no futebol.

O momento atual da carreira de Léo Jabá assemelha-se ao renascer de uma Fénix: após dois anos até à plena recuperação, o ressurgimento num modesto clube de São Paulo e a entrada em Portugal, pela mão do Estrela da Amadora. Um clube ao qual se mostra grato pela forma como o recebeu e onde escolheu a fazer o seu «recomeço».

«Sou um garoto abençoado por Deus. Comigo as coisas aconteceram muito rápido, tive histórico desde os sub-14 até aos sub-20 da seleção do Brasil e sabemos o quão difícil é lá chegar, estreei-me com 16 anos no Corinthians, um clube de muitos adeptos e pressão, e depois sou transferido para a Rússia, para um país totalmente diferente, uma cidade muçulmana. Amadureci como ser humano e atleta ainda novo, como 18 anos, e dei um passo para a Grécia. Ainda hoje sou a contratação mais cara do PAOK, que investiu em mim e até aí tudo correu bem, o clube não era campeão há 38 anos e fui campeão no meu primeiro ano lá e nesse seguimento tive propostas do FC Porto, do Sporting, mas infelizmente não deu», revelou Léo Jabá sobre a sua trajetória.

Passagem pelo São Bernardo

Quando questionado sobre a passagem pelo São Bernardo, Léo Jabá explicou: «Depois de terminar o semestre no Vasco, o meu antigo empresário disse que tinha várias coisas e eu acreditei. Afinal, não tinha nada para mim e tinha rescindido o meu contrato com o PAOK, fiquei em casa quatro meses e não tinha para onde ir. A janela na Europa estava fechada e é aí que surge o São Bernardo, cujo treinador me treinou na formação, no Corinthians, e todos os anos entrava em contato comigo para jogar no Campeonato Paulista, mesmo quando eu jogava no PAOK. Eu respondia que não tinha como sair do PAOK na altura, mas dei a minha palavra que se um dia voltasse ao Brasil eu jogaria pelo São Bernardo. Deram-me confiança depois de ter ficado em casa por quatro meses, comecei a fazer a pré-época lá, nessa altura recebi a notícia de que iria ser pai e decidi ficar.», relatou o extremo.

Oportunidade no Estrela da Amadora

Sobre a oportunidade de rumar ao Estrela da Amadora, Léo Jabá mencionou: «Quando terminou o Campeonato Paulista, o mister Sérgio Vieira entrou em contato com o meu agente e conversámos por 40/45 minutos. Já tinha muitos clubes de Portugal interessados, que tinham feito propostas, mas aquela conversa encantou-me mais, de conhecer o atleta, o que eu já tinha passado e isso fez toda a diferença. Mostrou-me a história do Estrela, um clube histórico que estava de regresso à primeira divisão e que era diferente de tudo o que já tinha tido na minha carreira, e que tinha uma estrutura com tudo o que precisava para praticar um bom futebol e não foi diferente: desde que cheguei a Portugal, fui bem recebido e parece que estou aqui há cinco ou seis anos.», destacou.

Superando uma lesão complicada

Léo Jabá também abordou o período complicado devido a uma lesão: «São coisas do futebol…ainda no PAOK, num amigável com uma equipa da 3.ª divisão, o Dramas, no último lance, o guarda-redes acertou no meu joelho e aí complicou tudo, estava num momento muito bom, e logo no joelho…é um assunto que, se há dois anos falássemos sobre ele, eu nem gostava de tocar porque um dia acordei com dores e muita febre, tive uma infeção hospitalar, e poderia ter perdido a minha perna. Fiquei internado, vi os meus pais chorar…são coisas que só quem passa sabe o quanto é difícil. Perdi dois anos da minha vida nesse sentido, por causa de uma lesão no menisco, de três meses, e foi um processo doloroso para mim.», partilhou o jogador.

Experiência no Estrela da Amadora

Léo Jabá concluiu sobre a sua experiência no Estrela da Amadora: «Desde o primeiro momento fui muito bem recebido e isso faz toda a diferença. A expectativa era grande, de vir e vi esta oportunidade como um recomeço, porque já tinha passado pela Rússia e pela Grécia…e lembro-me de responder a uma pergunta sua, antes do jogo com o Portimonense, na 1.ª volta, sobre ‘o que esperar do Léo’ e eu respondi que estou num processo de adaptação. A expectativa era grande, porque já tinha passado por outros clubes e tinha tido uma lesão no São Bernardo, mas Portugal, para mim, sempre a vi como uma das ligas top 5. Todos sabemos da vitrine que é, da visibilidade que há aqui. Não havia melhor cenário que vir para o Estrela e fazer as coisas acontecer. Graças a Deus que pude fazer as coisas recomeçarem.», afirmou o extremo.

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