No momento celebrativo da conquista da Supertaça, o treinador do Benfica, Roger Schmidt, teceu vários comentários sobre a prestação da sua equipa. Foi uma partida árdua, na qual o FC Porto dominou a primeira parte com grande intensidade, colocando o Benfica sob constante pressão. No entanto, o resultado ao intervalo mantinha-se num empate a zero, o que permitiu a Schmidt mudar a dinâmica do jogo.
“Foi muito difícil para nós encontrar soluções, jogaram com muita intensidade" afirmou Schmidt, reconhecendo a qualidade do adversário. No entanto, o treinador acredita que a sua equipa teria sofrido na primeira parte, independentemente da formação inicial, mesmo se tivesse escolhido jogadores como o Gonçalo Ramos.
A história da partida mudou após o intervalo. A entrada em campo de Petar Musa, um avançado-centro, ajudou a equipa do Benfica a ser mais agressiva e a controlar o 'momentum' do jogo. O Benfica acabou por marcar dois golos, assegurando assim a merecida vitória. “Fomos mais pressionantes, ganhámos muitas bolas e, no final, marcámos dois golos muito bons. Foi um jogo muito duro, um bom jogo de futebol e merecemos ganhar.”, enfatizou Schmidt.
Apesar da alegria pela conquista do troféu, o treinador do Benfica celebrou com prudência, apontando que a Supertaça não é o troféu mais importante e não determina a prestação da equipa no campeonato. Schmidt enfatizou que a vitória é relevante, mas que é preciso foco para encarar os desafios futuros: “Hoje ganhámos o troféu, mas a partir de amanhã de manhã há outro desafio. Temos de somar muitos pontos. Após uma Supertaça não podemos considerar que estamos na pole position. Temos agora o Boavista e respeito todos os adversários."
A vitória na Supertaça, para Schmidt, vai além do troféu: representa a resiliência e capacidade da equipa do Benfica em enfrentar adversidades. O treinador faz questão de deixar isso claro ao seu plantel: é um troféu que vai ficar para sempre e que engrandece as carreiras dos jogadores. Agora, o foco deve estar no próximo desafio: o campeonato.