Essa não foi a primeira vez que o Benfica entrou em campo sem um ponta de lança. Na verdade, o treinador Roger Schmidt já utilizou essa ideia em cinco jogos nesta temporada. No entanto, nem sempre os resultados foram positivos.
Contra o V. Guimarães, a equipe encarnada conseguiu marcar o primeiro gol, mas teve dificuldades em criar mais oportunidades. O empate em 2-2 acabou com uma sequência de sete vitórias consecutivas do Benfica no campeonato. Arthur Cabral, que começou no banco de reservas, foi o responsável por garantir o empate no último minuto.
No entanto, houve momentos em que a estratégia sem ponta de lança funcionou para o Benfica. Na Supertaça contra o FC Porto, por exemplo, o time venceu por 2-0, mesmo sem um atacante fixo. Rafa foi o homem mais avançado, com Fredrik Aursnes no apoio. Mas vale ressaltar que durante o jogo, Roger Schmidt precisou fazer alterações e adicionar um ponta de lança no segundo tempo.
A estratégia também foi utilizada na Liga dos Campeões, contra o Inter de Milão, mas dessa vez o resultado foi uma derrota por 1-0. O Benfica teve dificuldades em criar jogadas de gol e acabou sendo derrotado.
Foi evidente que a mudança de tática nem sempre trouxe os resultados esperados. O treinador Roger Schmidt mostrou a necessidade de fazer ajustes durante os jogos, muitas vezes recorrendo ao banco de reservas em busca de um ponta de lança. É interessante notar que essas mudanças táticas ocorreram principalmente em jogos fora de casa.
É importante ressaltar que a ausência de um ponta de lança não significa necessariamente uma desvantagem para o Benfica. Em certas ocasiões, a equipe conseguiu se adaptar e obter bons resultados. No entanto, é preciso avaliar caso a caso e considerar as características do adversário antes de decidir jogar sem um atacante fixo.
A estratégia sem ponta de lança pode trazer variações ao jogo do Benfica, mas cabe ao treinador analisar cuidadosamente as circunstâncias e fazer as alterações necessárias para garantir o melhor desempenho da equipe.