A equipa do Benfica mostrou-se determinada e eficaz na sua vitória sobre o Gil Vicente. Segundo Hugo Falcão, especialista em futebol, o Benfica destacou-se pela sua construção de jogo e pelo desenvolvimento do processo ofensivo através do método posicional.
O Benfica adotou uma estratégia que visava atrair o Gil Vicente a pressionar alto no terreno, permitindo criar situações de superioridade numérica. Hugo Falcão destaca o desempenho de João Neves no meio-campo, a dupla Rafa/Arthur Cabral no setor ofensivo e o regresso de Bah no setor defensivo, evidenciando as suas valências ofensivas.
Por outro lado, o Gil Vicente teve dificuldades em impor o seu jogo. A equipa de Vítor Campelos sofreu o golo inaugural muito cedo e isso afetou-a psicologicamente. A falta de agressividade e a falta de iniciativa ofensiva foram fatores que contribuíram para a sua derrota.
Numa análise geral do jogo, a superioridade evidente do Benfica reduziu o seu adversário à organização defensiva. A gestão de Roger Schmidt destacou-se pelo refrescamento da equipa, mantendo os seus níveis competitivos.
Olhando para o futuro, Hugo Falcão acredita que o Benfica tem condições para lutar pelo título nacional, desde que mantenha uma mentalidade de superação constante. Os reforços que chegaram em janeiro poderão aumentar a qualidade do plantel. No entanto, é fundamental que o Benfica aumente a eficácia das suas dinâmicas e explore mais o corredor esquerdo em fase ofensiva.
Hugo Falcão destaca que a forma de jogar do Benfica, que até agora tem sido mais focada no lado direito, será uma mais-valia na preparação tática dos jogos contra adversários com o mesmo nível competitivo.