Entrando abruptamente na equipa, Anatoliy Trubin foi sujeito a um escrutínio implacável por parte dos adeptos do Benfica. A substituição do experiente guarda-redes Vlachodimos levantou dúvidas e preocupações entre os fãs, que questionaram a decisão de deixar sair um jogador competente. No entanto, Trubin não se deixou abalar por essas críticas e mostrou a sua qualidade nas competições europeias e no campeonato português.
O jogo contra o Salzburgo, na Liga dos Campeões, poderia ter tido um desfecho diferente caso a gestão da substituição tivesse sido feita de forma mais eficiente. No entanto, foi nesse jogo que Trubin começou a mostrar as suas virtudes, mesmo apesar de algumas falhas posteriores.
Passados 21 jogos, é seguro afirmar que o Benfica ficou melhor com Trubin. Além da sua qualidade entre os postes, o guarda-redes ucraniano demonstrou excelência no controlo do espaço defensivo e na construção de jogo. Os seus colegas de equipa confiam nele, como é evidenciado pelas expressões faciais dos defesas.
Apesar de ter cometido um penálti num canto contra os austríacos, Trubin manteve-se sereno e controlado em todas as situações. Aos seus 22 anos, o guarda-redes transmite uma sensação de tranquilidade e segurança, tanto para os que o apoiam como para os que o criticam.
Nesta temporada, em que se tem debatido a qualidade dos reforços do Benfica, é justo reconhecer que a troca na baliza foi benéfica para o clube. Embora tenha disputado apenas 21 jogos em comparação com os 223 de Vlachodimos, Trubin já provou ser um guarda-redes de equipa grande.
Em conclusão, a entrada de Anatoliy Trubin na baliza do Benfica pode não ter sido suave, mas tem sido uma troca que valeu a pena. Com o seu desempenho consistente e a confiança que inspira nos seus colegas de equipa, Trubin tem-se revelado uma adição valiosa ao clube encarnado.