Jan Oblak, um dos melhores guarda-redes da Europa e atualmente no Atlético de Madrid, quase teve um destino bem diferente. Contratado pelo Benfica em 2010, o guarda-redes esloveno passou vários anos emprestado antes de finalmente ter a oportunidade de se afirmar no plantel encarnado em 2013/14. No entanto, a decisão de emprestá-lo novamente parecia iminente, até que surgiu um improvável protagonista: Oscar Cardozo.
Em entrevista à Versus, Cardozo revelou que foi ele quem impediu o empréstimo de Oblak. Segundo o antigo avançado das águias, o presidente Luís Filipe Vieira chamou-o ao seu escritório para discutir a situação. Cardozo recorda: “Vou contar um segredo: ele ia ser emprestado e nessa altura o presidente chamou-me, a mim e ao meu empresário. Sentámo-nos no escritório com ele e nesse momento chegou um papel com uma fotografia do Oblak. 'Que se passa, presidente?', perguntei. 'Vai ser emprestado', respondeu. 'O Oblak vai ser emprestado? Não, é o melhor guarda-redes que temos'. Vieira perguntou-me se eu estava a falar a sério e eu disse que sim. Ele acabou por ficar, acabou por ser titular e foi vendido ao Atlético de Madrid”.
Esta intervenção de Cardozo provou ser crucial para Oblak e para o Benfica. O guarda-redes esloveno manteve-se no clube, tornou-se titular indiscutível e, na época seguinte, deu o salto para o Atlético de Madrid, onde tem sido uma peça fundamental.
A história revelada por Cardozo mostra como pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença. Se não fosse a sua opinião sobre Oblak, o guarda-redes esloveno poderia ter seguido um percurso completamente diferente. Esta história é um exemplo de como uma decisão influenciada por um jogador pode moldar o destino de um clube e de um jogador.