No último jogo do Benfica, assistimos a cenas lamentáveis protagonizadas por alguns adeptos, que atiraram objetos ao treinador Roger Schmidt. Este comportamento é inaceitável e não representa a grandeza do clube.
Como afirmou Vasco Mendonça, numa opinião publicada, utilizar o argumento de que o Benfica é dos sócios para justificar tais atitudes é uma forma de relativizar o comportamento inaceitável. Se o Benfica é dos sócios, então talvez seja melhor privatizarmos o clube antes que fique nas mãos de mais gente como esta.
No entanto, é importante destacar que também há críticas a serem feitas ao treinador. Apesar de compreender a frustração dos adeptos com os resultados e as exibições pouco convincentes, atirar objetos a um treinador nunca é justificável.
É necessário que a equipa vença e convença para evitar que estes incidentes se repitam no futuro. Roger Schmidt é consciente dos desafios que enfrenta e da pressão que está sobre ele. Como disse o treinador, se a equipa continuar a não convencer, o bom senso imperará e serão muitos mais assobios a ecoar nas bancadas.
Apesar das críticas e da insatisfação, é importante que os adeptos se lembrem dos valores que o Benfica representa. A defesa de princípios adequados de cultura desportiva, o associativismo e a convivência salutar com os adversários fazem parte da identidade do clube.
Espera-se que estes incidentes sirvam como um momento de viragem para a equipa nesta época. Os jogadores e o treinador têm a responsabilidade de transformar esta vergonha em motivação e redobrar os esforços para conquistar vitórias e convencer os adeptos.
É também importante que os donos do clube estejam à altura do momento. Devem tomar medidas para garantir que comportamentos como estes não se repitam e que a segurança e o respeito no estádio sejam preservados.
O Benfica é um dos maiores clubes de Portugal e do mundo, e todos devem contribuir para manter essa grandeza. É tempo de união e apoio à equipa, para que possamos superar este momento difícil e alcançar o sucesso desejado.
