Sob o comando de Roger Schmidt na temporada 2013/2014, o Red Bull Salzburg conquistou o campeonato austríaco, marcando o início de uma nova era para o clube. Florian Klein, ex-jogador do Salzburg, descreve o impacto do treinador alemão: 'Desde o primeiro dia, deu para ver que ele era um treinador incrível, principalmente quando estamos falando de pressing e defender em zonas altas'. Schmidt trouxe uma nova filosofia ao clube, junto com Ralf Rangnick, diretor esportivo na época, e juntos criaram algo diferente na Áustria. Foi a melhor coisa que aconteceu no futebol austríaco.'
No entanto, Klein também destaca as diferentes facetas de Schmidt. 'Do ponto de vista pessoal, ele era um técnico que se interessava pela vida privada dos jogadores, era muito atencioso. Dentro de campo, por sua vez, era uma pessoa muito dura, crítica e direta com os jogadores'. O ex-jogador ressalta que, na época em que jogou sob o comando de Schmidt, o treinador era explosivo e agressivo. 'Ele procurava sempre proteger os jogadores e ficava muito furioso se algum jornalista falasse mal de algum deles'.
Além disso, a chegada de Schmidt ao Salzburg também marcou uma mudança na mentalidade do clube. Antes, o foco era em contratar jogadores com experiência, mas Schmidt e Rangnick introduziram um novo estilo, apostando em jovens jogadores motivados e capazes de jogar em um sistema de alta intensidade. 'Foi o começo de uma nova era no Salzburg. Quando ele saiu, muitos treinadores pegaram nas ideias do Roger', afirma Klein.
Agora, o Benfica terá que enfrentar o Salzburg, uma equipe imprevisível e com jogadores de qualidade. Klein destaca a agressividade da equipe de Schmidt e a habilidade de jogadores como Di María e João Mário. 'Será muito interessante porque eles precisam de ganhar por 0-2 e o Salzburg, normalmente, quando tem espaço, é uma equipa forte'. O jogo promete ser desafiador para ambas as equipes e trará muita emoção aos fãs.
