João Félix foi o centro das atenções não só pela sua exibição inspirada contra o Atlético de Madrid, mas também pela sua celebração efusiva após marcar contra a equipa que o contratou em 2019 por 126 milhões de euros. Esta atitude reacendeu a discussão sobre outros jogadores que também não hesitaram em festejar contra ex-clubes.
Um exemplo notável é Simão Sabrosa, que deixou o Sporting para jogar no Barcelona em 2001 e depois regressou ao Benfica. Sabrosa marcou cinco golos em 13 jogos contra o seu antigo clube, incluindo um remate de fora da área nos oitavos de final da Taça de Portugal de 2004/05, que enviou o jogo para as grandes penalidades, onde o Benfica saiu vencedor.
Outro caso emblemático é o de Robin van Persie, que trocou o Arsenal pelo Manchester United em 2012. Van Persie marcou dois golos contra o Arsenal na sua primeira época no United e a forma como celebrou mostrou que estava feliz na sua nova casa.
Maxi Pereira, lateral uruguaio, também não hesitou em festejar contra o Benfica depois de deixar o clube para jogar no FC Porto. O jogador marcou o único golo do Porto num empate com o Benfica e celebrou levando a mão ao ouvido para ouvir os assobios dos adeptos.
Emmanuel Adebayor provocou a ira dos adeptos do Arsenal ao correr pelo campo para celebrar depois de marcar contra a sua antiga equipa, quando jogava pelo Manchester City. O festejo acabou por se tornar numa imagem marcante da história da Premier League.
Leonardo Bonucci também teve a sua oportunidade de festejar contra a Juventus após deixar o clube para jogar no AC Milan. O defesa marcou um golo de cabeça e não hesitou em deslizar pelo relvado, indiferente aos sentimentos dos adeptos da sua antiga equipa.
Wayne Rooney, após deixar o Everton para jogar no Manchester United, marcou cinco golos contra a sua antiga equipa, incluindo um em Goodison Park, onde celebrou saltando perante os adeptos irados da casa e beijando o símbolo do Man. United.
Estes são apenas alguns exemplos de jogadores que mostraram que não têm problemas em festejar contra antigas equipas. É sempre uma situação delicada para os adeptos, mas faz parte do futebol e da rivalidade entre clubes. Cabe aos jogadores decidirem como querem celebrar os seus golos, mesmo que isso signifique esfregar sal nas feridas dos adeptos dos ex-clubes.