Paulo Sousa, adjunto de José Mota no AVS, analisou a derrota da sua equipa frente ao Arouca (3-1), na primeira jornada da Liga Portugal SABSEG. O treinador adjunto reconheceu as dificuldades da equipa na concretização e a entrada hesitante em campo. A equipa da casa não conseguiu converter em golos as oportunidades criadas e acusou alguma falta de confiança no início da partida.
O AVS, apesar do desaire, procura agora ajustar a sua estratégia e integrar os novos jogadores para os próximos desafios do campeonato. Paulo Sousa abordou ainda a adaptação dos novos jogadores e as limitações que a equipa enfrenta nesta fase inicial da temporada.
Análise da Partida
“Tivemos dificuldades na concretização. Não entrámos bem e, naqueles primeiros 20 minutos, o Arouca superiorizou-se, mas sem criar grandes situações. Acabou por fazer um golo sem situações de finalização. Até ao intervalo, a equipa que teve as melhores situações foi o AVS. O empate ao intervalo daria alguma estabilidade”, afirmou Paulo Sousa, citado após o jogo.
O treinador lamentou o rumo dos acontecimentos na segunda parte: “Na segunda parte tentámos procurar o golo, ter mais bola, chegar a zonas de finalização e fomos surpreendidos. Em dez minutos, dois remates e o Arouca voltou a marcar, arrumando com o jogo. Ainda assim, conseguimos reagir. Não posso dizer que o Arouca não é um justo vencedor.”
Integração e Estratégia
Paulo Sousa também abordou a integração dos novos jogadores e a estratégia da equipa: “Temos jogadores novos, que ainda não conhecem bem o campeonato português. Estamos limitados, ainda a integrar jogadores. A equipa entrou receosa, com medo de chegar à frente. E toda a gente conhece as equipas do mister José Mota, gostam de pressionar na frente.”
Por fim, justificou a opção por Edson Mucuana como lateral direito, apesar de não ser a sua posição natural: “Acreditamos que o Edson foi a nossa melhor opção. É lógico que esperamos que entrem reforços e mais valias.”