O Sporting visita este domingo o terreno do AVS, em jogo da 23ª jornada da Liga Portugal Betclic, e o treinador Rui Borges fez a antevisão do encontro, abordando diversos temas relacionados com a atualidade do clube de Alvalade.
Adversário motivado
Sobre o adversário, Borges espera «encontrar um AVS competitivo», uma vez que a equipa adversária mudou recentemente de treinador. «Vamos defrontar uma equipa que mudou de treinador há pouco tempo, um treinador que conheço normalmente porque as suas equipas são organizadas e competitivas. Vamos encontrar um AVS competitivo, acima de tudo. Uma equipa que vai jogar contra o campeão nacional, que joga em casa, e que terá certamente uma ideia nova com o seu treinador e a querer fazer as coisas de melhor forma», afirmou.
Baixas no meio-campo
Relativamente às ausências no meio-campo, Borges lamentou as lesões de João Simões, que «não jogará mais o resto da época», e de Morten, que «está lesionado também». No entanto, o técnico destacou a boa notícia do regresso de Ousmane. «Não estamos aqui para lamentar nada. É o que é. O futebol é isto. O plantel é este, e é bom. Infelizmente, estamos com estas lesões que não controlamos. Vamos entrar com 11 jogadores e vamos ser competitivos. É certo que não temos jogadores de origem, mas temos jogadores que estão motivados para ajudar. Arranjaremos alternativas de certeza absoluta. Sinto a equipa alegre», afirmou.
Confiança de Varandas
Sobre as palavras de confiança do presidente Frederico Varandas, Borges agradeceu e destacou o «ambiente fantástico» que se vive no Sporting. «Agradeço. É uma questão de confiança. Desde o primeiro dia que aqui cheguei que o diálogo, a confiança, o sentimento de ajuda e daquilo que é a missão Sporting é mútua e bem esclarecida entre todos. Há uma confiança enorme do presidente desde que aqui chegámos, mesmo do Hugo [Viana] na altura e agora do Bernardo ou do Flávio. O ambiente tem sido fantástico, muito bom mesmo. O ambiente na Academia é muito bom mesmo e não digo isto só para atirar para o ar. É verdade», sublinhou.
Taça da Liga secundária
Quanto à possibilidade de abdicar da Taça da Liga, Borges considerou «natural» essa decisão, tendo em conta o «acumular de jogos infinitos» que afeta várias equipas e as lesões que daí advêm. «É natural e acho que quem manda deve mesmo olhar para este acumular de jogos infinitos. O acumular de jogos leva muito a isso [lesões traumáticas]. Mais do que estar a dizer que vamos abdicar ou se concordo, é natural que ao haver tantos jogos, e sentir o que nos está a acontecer, não só a nós mas a muitas equipas, é natural que o presidente tenha dito o abdicar, mas não acho que seja a 100 por cento. A Taça da Liga pode passar a ser um objetivo secundário e é normal que o presidente o faça», explicou.