O Gil Vicente é o quarto clube da I Liga portuguesa a promover uma segunda mudança no comando técnico durante a temporada 2024/25. Designado em agosto de 2024 para suceder a Tozé Marreco no Farense, Pinheiro não resistiu à série de quatro derrotas sofridas pela sua equipa no campeonato.
O desaire caseiro por 0-2 frente ao Famalicão, na segunda-feira, precipitou a saída de Pinheiro do Gil Vicente, 14.º classificado com 22 pontos, sete acima da zona de descida direta e três da vaga de acesso ao play-off.
Mudanças nos 'grandes'
Antes do Gil Vicente, outros três clubes já tinham trocado de treinador mais do que uma vez nesta temporada. O campeão e líder Sporting, o Vitória de Guimarães e o AVS (Aves) foram os primeiros a promover mudanças no comando técnico, embora a primeira mexida 'leonina' tenha sido forçada pela saída de Ruben Amorim para o Manchester United.
Em novembro, o Sporting promoveu João Pereira da equipa B, mas este durou apenas quatro jornadas, sendo rendido por Rui Borges, contratado ao Vitória de Guimarães, no qual Daniel Sousa só ficaria por duas rondas, dando lugar a Luís Freire, que já tinha sido substituído por Rio Ave antes da 12.ª jornada.
Mudanças noutros clubes
Na semana passada, o AVS apostou em Rui Ferreira, estreante na I Liga, para suceder a Daniel Ramos, que havia rendido Vítor Campelos após a 11.ª ronda e esteve em funções até à 21.ª.
Numa temporada marcada por 'chicotadas' em 13 dos 18 clubes da I Liga, apenas Santa Clara, Casa Pia, Moreirense, Estoril Praia e Nacional mantêm os treinadores com que iniciaram 2024/25, embora os açorianos possam sair desse restrito lote em breve, face ao interesse do Botafogo no seu técnico Vasco Matos.
Mudanças nos 'três grandes'
O Benfica foi o primeiro dos três 'grandes' a mudar de comando, dispensando o alemão Roger Schmidt e contratando o regressado Bruno Lage após a quarta jornada. Seguiu-se a saída de Ruben Amorim do Sporting, após 11 vitórias consecutivas no campeonato, para suceder a Erik Ten Hag no Manchester United.
Mais tarde, Vítor Bruno confirmaria um inédito pleno de mexidas dos 'grandes' na mesma edição, ao deixar o FC Porto no final da 18.ª jornada, com José Tavares, coordenador da formação, a assumir a transição interina até à chegada do argentino Martín Anselmi.