Após o empate entre as equipas de Gil Vicente e Arouca, os técnicos trouxeram à tona as reflexões sobre a performance e as dificuldades que enfrentaram em seus últimos jogos. Gonzalo García, ex-treinador do Arouca, destacou a falta de sinergia com a direção do clube como um dos principais obstáculos durante o seu tempo à frente da equipa.
Ele afirmou: “Os resultados não foram os que esperava, mesmo que o clube mantivesse a mesma posição. Provavelmente, as minhas expectativas eram diferentes. O que aconteceu é que não tive a ligação correta com as pessoas que tomavam as decisões, como o filho do dono do clube, um rapaz novo, o diretor-desportivo que controlava muitas coisas.” A falta de comunicação e alinhamento em torno das escolhas de jogadores foi um ponto crítico que García salientou.
A Reflexão de Gonzalo García
“Para jogar como eu gosto de jogar, tu precisas de muita velocidade nas alas. Não consegui contratar os jogadores que desejava para isso.” Embora reconhecesse a dificuldade de conseguir um clique em todas as áreas da equipa, García considerou a experiência enriquecedora: “Foi uma boa experiência, mesmo assim. Estava convencido de que se continuasse os resultados iam acabar por aparecer.”
Os Desafios de Vasco Seabra
Em contraste, Vasco Seabra, o atual treinador do Arouca, também teve a sua cota de desafios, refletindo sobre o recente empate. Depois do jogo, Seabra comentou: “Espero sempre mais do que um empate, mas estou satisfeito com o compromisso mostrado pelos jogadores.” Ele explicou que a equipa teve que se adaptar devido a faltas, indicando que isto retirou algumas rotinas à equipa.
“O Gil Vicente esteve mais à vontade com bola, e nós com dificuldades para conseguir ligar o jogo.” Apesar das dificuldades, o treinador enfatizou que a equipa mostrou uma melhoria considerável na segunda parte e que a busca por resultados positivos continua: “Não conseguimos sobressair. É mais um ponto somado.” Seabra também fez votos de realizar um bom fechamento de temporada, definindo uma meta direta para o próximo jogo.
César Peixoto e o Gil Vicente
“Vamos para o último jogo com o objetivo de vencer, perante os nossos adeptos, e conseguir uma vitória que por vezes nos escapou.” Essa determinação reflete uma continuidade na busca pela competitividade do Arouca, algo que o treinador deseja ainda mais para o futuro do clube. Por sua vez, o treinador do Gil Vicente, César Peixoto, elogiou a performance da sua equipa, dizendo: “Fizemos um jogo fantástico, sempre atrás dos três pontos, frente a um adversário de qualidade, que fez um campeonato estável.”
Peixoto também apontou para a necessidade de maior eficácia em campo: “Faltou-nos sermos mais eficazes para conseguir algo mais.” De acordo com Peixoto, a confiança da equipa aumentou com a permanência garantida na liga, alimentando a esperança de melhores resultados nas próximas partidas: “Queremos mostrar que somos competitivos e sempre com a premissa de procurar os três pontos.”