Após a derrota por 2-0 contra o Santa Clara, Vasco Seabra, treinador do Arouca, analisou os fatores que influenciaram o resultado. “O fator chave foi o Santa Clara passar para a frente num momento em que nada fazia prever”, revelou. A partida parecia a princípio favorável ao Arouca, que começou a criar oportunidades e a pressionar o adversário. Seabra considerou que a equipa entrou em campo de forma condicional, dificultando o jogo do Santa Clara que estava com dificuldades na fase inicial.

Contudo, um desvio na dinâmica da partida ocorreu quando o Santa Clara marcou o primeiro golo. “O nosso melhor período volta a ser entre os primeiro e segundo golos. Tivemos oportunidades para conseguir igualar o jogo”, afirmou o treinador, evidenciando que a equipa ainda acreditava na recuperação apesar do revés inicial.

Reação à Desvantagem

A situação piorou com o segundo golo do Santa Clara, o que levou a que a equipa se tornasse menos confiante. “Quando o Santa Clara faz o segundo golo, a equipa sentiu. Ficou mais confortável para o Santa Clara. Uma equipa muito difícil de jogar. Muito competente”, acrescentou Seabra. Essa mudança no ânimo da equipa do Arouca foi sentida dentro de campo, dificultando cada vez mais a aproximação à baliza adversária.

Os jogadores do Arouca tentaram reagir, mas a competência defensiva do Santa Clara foi um obstáculo constante. Vasco Seabra indicou a dificuldade que a sua equipa teve em penetrar no último terço do adversário: “Fomos tentando, fomos forçando. Tivemos dificuldades para penetrar no último terço do Santa Clara.” Apesar de terminarem com um número considerável de remates, o treinador lamentou a incapacidade de transformar as tentativas em golos: "Acabámos com bastantes remates, mas nunca conseguimos entrar no jogo. Se conseguíssemos fazer o 2-1, penso que conseguiríamos entrar no jogo e penso que ficávamos com um jogo mais competitivo até final.”

O Caminho a Seguir

O Arouca agora mira os próximos jogos, com a esperança de conquistar os nove pontos em disputa. Seabra reconhece a coragem de seus jogadores e a necessidade de um desempenho forte nas jornadas restantes: “A equipa sabe que estamos num clube que treina e joga nos limites. Queremos acabar com 42 pontos.”