Após o empate com o Farense, em que os canarinhos deixaram escapar uma vantagem de dois golos, o treinador do Estoril Praia, Ian Cathro, confessou que preferia ter sido vaiado pelos adeptos no final do jogo em vez de receber apoio.
«Depois do jogo contra o Farense, à saída do campo, ouvi os adeptos a apoiar a equipa, a bater palmas, com a qual eu acho que, sinceramente, eu devia ter sido vaiado. Prefiro que me chamem nomes e ser vaiado, porque prefiro trabalhar com pressão», assumiu o técnico escocês, insatisfeito com o resultado obtido.
Confiança no próximo desafio
Apesar da frustração, Cathro encara com confiança o próximo desafio, a visita ao Arouca, adversário treinado pelo seu antecessor no cargo, Vasco Seabra. O treinador do Estoril elogiou a qualidade do plantel que orienta, destacando a capacidade e leitura de jogo dos jogadores, o que se tem traduzido numa época positiva, com a equipa no oitavo lugar do campeonato, a apenas três pontos do sexto posto.
«Neste momento estamos a ganhar cada vez mais opções, mais no processo ofensivo, pelo facto de que já tivemos mais tempo para juntar peças diferentes e a tentar ocupar espaços com relações que são diferentes e naturalmente criam decisões diferentes», explicou Cathro.
Objetivo da Conference League
Cathro espera que a equipa possa voltar aos triunfos no próximo encontro, de modo a aproximar-se dos lugares da Conference League, objetivo que parece ao alcance dada a qualidade demonstrada pelo plantel do Estoril Praia ao longo da temporada.