Penálti polémico dá vantagem aos dragões
O Arouca recebeu o FC Porto na 24ª jornada da I Liga com a ambição de dar uma dura réplica ao candidato ao título, e durante a primeira parte conseguiu cumprir esse desígnio. A equipa da casa conseguiu pressionar bem os dragões, dificultando a construção de jogo dos visitantes e criando algumas oportunidades de golo.
No entanto, a eficácia acaba por fazer a diferença e o FC Porto consegue adiantar-se no marcador ainda na primeira parte. Aos 9 minutos, Samu Aghehowa é derrubado na área por José Fontán, com o árbitro a assinalar grande penalidade. Taremi não desperdiçou a oportunidade e abriu o marcador para os portistas. «Devia marcar 20 penáltis em cada jogo», reagiu Fontán sobre o lance polémico com Samu, considerando que o contacto foi muito leve. No entanto, a maioria dos analistas considera que o árbitro tomou a decisão correcta, uma vez que Fontán pisou o pé do avançado do Arouca, impedindo-o de prosseguir a jogada.
Arouca reage, mas Porto controla o jogo
Apesar de terem sofrido o golo cedo, os comandados de Vasco Seabra não desistiram e conseguiram manter-se equilibrados até ao intervalo, com as duas equipas a criar algumas oportunidades de golo. «Não acho que tenhamos sido inferiores a eles, só que eles foram mais eficazes do que nós», analisou Seabra sobre a primeira parte.
Na segunda metade, o FC Porto assumiu o controlo do jogo, baixando o ritmo e limitando as tentativas de reacção do Arouca. «O jogo ficou com muitas faltas e faltinhas, muito jogo travado, acabou por baixar muito o ritmo do jogo e isso também acabou por beneficiar o FC Porto», lamentou o técnico do Arouca. Apesar da derrota, Vasco Seabra elogiou o desempenho da sua equipa, destacando a boa série de resultados que vinham a atravessar. «Estamos numa trajetória ascendente, Pontuámos em oito jogos seguidos, em muitos dos quais merecíamos ganhar e empatámos», afirmou o treinador.
Já para o FC Porto, este triunfo vem interromper uma curta sequência menos positiva. «Faltava calma», analisou o comentador Martín Anselmi sobre o regresso aos triunfos dos dragões.