O Arouca está a atravessar um bom momento, com uma série de cinco jogos sem perder, e o treinador Vasco Seabra assumiu existir uma "pressão positiva" pela boa sequência de resultados. No entanto, o técnico rejeitou que sejam tempos de tranquilidade, chamando para si a responsabilidade de prolongar as últimas exibições.
«Gostamos dessa pressão positiva»
«Gostamos dessa pressão positiva, de querermos jogar para ganhar, de nos desafiarmos a isso. Temos dado sempre sinais de crescimento, de crença, de união, de ligação uns com os outros e também de qualidade de jogo quando temos condições para o fazer. Quando tivemos de serrar os dentes, fechar-nos e ajudar-nos enquanto equipa, corrermos uns pelos outros, também o fizemos», afirmou Vasco Seabra.
O treinador destacou ainda a importância do aspeto mental para a equipa, depois de terem conseguido contornar fases mais conturbadas ao nível dos resultados, chegando mesmo a assumir por várias rondas o estatuto de lanterna-vermelha.
«Não há muito espaço para ficarmos agarrados às feridas»
«Não há muito espaço para ficarmos agarrados às feridas que nos aparecem. A gente tem de 'lamber as feridas' e seguir. E, portanto, aquilo que também fomos sentindo com os jogadores é que precisávamos de, dentro do jogo e das suas incidências, conseguir dar sequência àquilo que conseguimos cumprir e manter o foco na tarefa. Do ponto de vista emocional, focamo-nos em obter essa segurança», explicou.
Quanto ao próximo adversário, Vasco Seabra considerou que o Rio Ave será uma "equipa difícil", apesar de terem tido menos tempo de descanso após a participação na Taça de Portugal. O técnico acredita que os vila-condenses chegarão "frescos" ao jogo, uma vez que tiveram mais um dia de recuperação entre os dois jogos.