Vasco Seabra aposta na ambição da equipa para eliminar o Farense
Na antevisão ao jogo da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, o treinador do Arouca, Vasco Seabra, reiterou o «valor de ambição que orienta a postura competitiva da sua equipa» e apontou à superação diante do Farense para colocar o Arouca nos oitavos de final da prova rainha do futebol português.
Os arouquenses guardam boas recordações da vitória em Faro (1-0) ocorrida já esta época, na jornada 6 da Liga, mas Vasco Seabra, que se estreia na Taça pelo lobos, frisa que «o contexto das equipas era outro, até porque ambas já mudaram de treinador». Porém, «as dificuldades que serão criadas pelos algarvios continuarão intactas».
Consolidação de processos dá confiança ao Arouca
Perto de cumprir o terceiro jogo oficial pelo Arouca, Vasco Seabra aproveitou o interregno do campeonato para trabalhar a consolidação de processos da equipa, avanços que serão «mais-valias para enfrentar a equipa conduzida por Tozé Marreco».
«Temos um grupo que trabalha com muita alegria e energia e com uma convicção muito grande naquilo que temos vindo a passar. Temos sentido crescimento na assimilação das ideias e dos processos defensivos e ofensivos, assim como um aumento do ritmo com que queremos fazer as coisas», explicou o técnico.
Internacionais regressam ao grupo
Terminados os compromissos das seleções, Vasco Seabra já pode contar com os internacionais Henrique Araújo, Chico Lamba, Danté e Sylla. «Todos eles regressaram ao plantel com uma energia boa e integraram o grupo com muita alegria», vincou o treinador.
Contudo, Galovic, Matías Rocha, Kouassi, Busquets e Pedro Moreira continuam entregues ao departamento médico.
Luta pelos lugares no onze
Vasco Seabra garante que «os nossos jogadores sabem, pois já tive a oportunidade de lhes dizer, que não sou muito de dar chocolates nem bombons». O técnico explicou que «eles têm mesmo que lutar para garantir o lugar» no onze titular.
«Vamos para cada jogo com aqueles que eu acredito que são os melhores para esse jogo e para aquilo que são a nossas intenções. Eles têm que sentir que eu confio neles todos, sentir que só jogam quando estão acima do que estava a jogar na posição deles. Por isso têm de trabalhar muito», concluiu.