Vizela denuncia agressões a membros da SAD e incidentes com adeptos

  1. «covardemente agredidos por três indivíduos, supostos adeptos do FC Vizela»
  2. Adeptos envolveram-se em confrontos, com alguns a manifestar desagrado pela postura de outros
  3. Incidentes começaram ainda antes do jogo da 1.ª Liga, com insultos ao treinador Ruben de la Barrera
  4. Manifestações críticas em relação à SAD vêm já da última época, que ditou a relegação do clube para a 2.ª Liga

Agressões a membros da direção


O Vizela denunciou e repudiou, em comunicado oficial, agressões que tiveram como alvos Pedro Rodrigues, vice-presidente da SAD, e Gaspar Mota, que ocupa o mesmo cargo no clube. Segundo o comunicado, estes dirigentes «foram covardemente agredidos por três indivíduos, supostos adeptos do Vizela». Os agredidos «já apresentaram queixa na GNR de Vizela e vão, agora, proceder à identificação dos agressores para os responsabilizarem criminalmente».


A SAD do Vizela manifestou-se «totalmente solidária e empenhada em que se apurem todas as responsabilidades» pelas agressões, lamentando e repudiando «veementemente este acontecimento, e outros similares que o antecederam».

Manifestações de adeptos


Segundo o comunicado, estas agressões não podem ser dissociadas «das manifestações recentes que incitam à divisão e à violência, verbal e física, expressa por uma ínfima minoria de adeptos». A SAD frisa que «as imagens da manifestação organizada pela Força Azul podem certificar» estes comportamentos, «quer presencialmente, quer online, muitas delas sob identidade encapuzada».


De acordo com informações recolhidas pelo Record, os incidentes com adeptos começaram na sexta-feira, no jogo em Paços de Ferreira, quando «o técnico Ruben de la Barrera foi insultado pelos próprios adeptos vizelenses, situação que se repetiu no final, já também com jogadores como alvos, na sessão de treino que a equipa técnica orientou após o apito final na Capital do Móvel».

Divergências entre adeptos


Posteriormente, «os próprios adeptos do Vizela envolveram-se num bate-boca, com uma parte a manifestar o desagrado pelo comportamento dos mais contestatários», acrescenta o comunicado.


Estas manifestações críticas em relação à SAD já vêm «da última época, de 2023/24, que, como se sabe, ditou a relegação do Vizela da 1.ª para a 2.ª Liga».

Compromisso da SAD


Por fim, a SAD do Vizela afirma que «estará esta sociedade cada vez mais vigilante em relação aos acontecimentos que condena e lutará para os extinguir, em benefício do símbolo, do clube e de uma cidade que seguramente não se reveem nos comportamentos descritos e se envergonham de quem os pratica». A direção garante que «nunca confundiremos a árvore com a floresta», referindo-se à «maioria de adeptos» que apoia a equipa.