Comissão de Auditoria da LPFP assegura "grande escrutínio" a proprietários para garantir transparência

  1. A Comissão de Auditoria da LPFP garantiu «grande escrutínio» aos proprietários de clubes
  2. O objetivo é assegurar a «transparência das competições»
  3. «Temos que garantir clubes transparentes e independentes a competir»
  4. A Comissão valida pareceres técnicos sobre os estádios, sem intervir na segurança

A Comissão de Auditoria da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) garantiu que no processo de licenciamento para a época 2024/25 houve um "grande escrutínio" aos proprietários e titulares das Sociedades Desportivas, de forma a assegurar a "transparência das competições".

De acordo com José Bento, presidente da Comissão de Auditoria, esta é uma «preocupação da tutela», com o organismo a ter sido «muito rigoroso nesta matéria». «Temos que garantir que temos clubes transparentes e independentes a competir. Isso já estava vertido nos pressupostos do Manual de Licenciamento e foi aprimorado. Atualmente, existe um escrutínio muito grande sobre este tema», explicou.

Critérios objetivos e pedidos de esclarecimento

O responsável reconheceu que esta fase antes da competição, quando decorrem os licenciamentos, é propícia a «ruídos e polémicas», mas garantiu que a única preocupação do organismo é assegurar a integridade de toda a informação entregue pelas sociedades desportivas.

José Bento afirmou que «apesar dos critérios serem muito objetivos, se houver dúvidas é feito um pedido de esclarecimento. É normal isso acontecer».

Avaliação dos estádios

Além dos critérios financeiros e legais, a Comissão de Auditoria da LPFP também ratifica o licenciamento dos estádios das competições profissionais, mas apenas validando os pareceres técnicos emitidos por especialistas.

«O que nos compete é a avaliação dos requisitos e pressupostos que estão definidos. Não temos, nesta Comissão, técnicos de projetos. Isso é feito pelos especialistas que vistoriam, avaliam e certificam, no terreno, os estádios. Não temos intervenção na avaliação da segurança das infraestruturas», explicou José Bento.