O crescimento de uma equipa também se vê nas missões mais simples. E nesta, que terminou com a vitória mais gorda do Sporting da era Ruben Amorim, isso foi notório.
Depois do choque com o Varzim na época passada e da vitória sobre o Olivais e Moscavide (distrital de Lisboa) só plenamente garantida nos instantes, finais, os leões arrasaram neste domingo o Dumiense em Alvalade por 8-0. Oito-zero.
As enormes debilidades do último classificado da Série A do Campeonato de Portugal explicam muito sobre o resultado; mas a seriedade do Sporting também.
Na primeira parte, jogou em velocidade cruzeiro antes e depois do golo inaugural de Luís Neto ainda nos minutos iniciais. Esse momento colocou a nu a primeira de muitas debilidades do Dumiense: a bola parada. E o 2-0 de Paulinho, pouco antes da meia-hora, confirmou-a.
Os leões foram mais dinâmicos, mais rápidos na circulação de bola e mais imprevisíveis. E, com isso, as fragilidades da modesta equipa do Campeonato de Portugal tornaram-se ainda mais evidentes.
Na vitória mais gorda da era Ruben Amorim houve de quase tudo: a estreia de Neto a marcar, um hat-trick de Paulinho, um cruzamento de Hjulmand do corredor lateral para golo e até um penálti assumido por Nuno Santos para o 7-0.
E, claro, o golo de Gyökeres a fechar, porque, tal como um golo do sueco era provável, era previsível que esta noite podia terminar assim.