Filipa Patão: «VAR não é suficiente para melhorarmos a nossa arbitragem»

  1. A treinadora do Benfica, Filipa Patão, criticou a arbitragem no dérbi contra o Sporting.
  2. Filipa Patão destacou a necessidade de melhorias no futebol feminino.
  3. A treinadora acredita que o VAR não é suficiente para melhorar a qualidade das arbitragens.
  4. Apesar da derrota, Filipa Patão ressaltou a reação da equipa na segunda parte do jogo.

No final do dérbi entre Benfica e Sporting, que terminou com a vitória da equipa leonina por 3-1, a treinadora do Benfica, Filipa Patão, não poupou críticas à forma como a arbitragem conduziu o jogo. Patão lamentou o elevado número de faltas e interrupções ao longo da partida e salientou a necessidade de melhorias no futebol feminino. Segundo a treinadora das águias, o uso do VAR não é suficiente para impulsionar a qualidade das arbitragens.

"As três equipas têm de melhorar, urgentemente. Para o bem comum. Queremos um futebol corrido, com menos faltas. Não gosto de me centrar nas arbitragens nem dizer que perdemos ou ganhamos por isso, mas o futebol feminino tem de evoluir. Na Champions conseguimos estar 90 minutos com poucas faltas, chegamos à Liga BPI e são faltas atrás de faltas. Temos coisas a melhorar, o Sporting também, mas o VAR não é suficiente para melhorarmos a nossa arbitragem. Não tem a ver com termos perdido, tem a ver com a beleza do jogo. Estavam muitos adeptos aqui e depois o jogo está sempre parado. Não é o melhor para o nosso futebol feminino", afirmou Filipa Patão em entrevista ao Canal 11.

Apesar da derrota, a treinadora admitiu que o Benfica não esteve no seu melhor nível durante a primeira parte do jogo, mas destacou a reação da equipa na segunda parte. "Não estivemos bem na primeira parte e o Sporting aproveitou as oportunidades. Retiro a nossa fraca primeira parte, os espaços estavam lá, como tínhamos visto e mostrado às jogadoras, mas há dias menos bons, em que não conseguimos tomar as melhores decisões. No entanto, destaco a reação da equipa na segunda parte, mesmo com a quantidade de jogos disputados, lutaram e correram incansavelmente. Foi uma segunda parte irrepreensível. O Sporting só conseguiu marcar uma vez e isso afetou-nos. O golo anulado, que seria o 3-2, foi complicado, pois acredito que conseguiríamos evitar a derrota caso fosse validado", justificou a treinadora do Benfica.

O Estrela da Amadora e a sua concorrência interna no ataque

  1. Após o primeiro triunfo fora de portas, a motivação aumentou no seio do plantel do Estrela da Amadora
  2. O treinador José Faria dispõe de sete opções para as posições de extremo
  3. Kikas e Fábio Ronaldo foram os escolhidos para a última deslocação ao Bessa, mas têm concorrência
  4. A posição de extremo foi a que mais movimentações conheceu no plantel estrelista desde o início da época

Sporting enfrenta crise de lesões desde chegada de Rui Borges

  1. Rui Borges já efetuou 11 substituições forçadas por lesão em 13 jogos
  2. Boletim clínico conta com Pote, Nuno Santos, Morita, St. Juste, Geny Catamo, Daniel Bragança e Hjulmand
  3. Nos primeiros 5 jogos, apenas 1 substituição por lesão; nos últimos 8, 10 substituições
  4. Rui Borges: «Esta tem sido uma tendência crescente nos últimos jogos»

Roma e Lazio: A rivalidade política e histórica dos dois gigantes de Roma

  1. Fundada em 1900, a Lazio conseguiu dominar o futebol em Roma nos seus primeiros anos
  2. Em 1927, o Partido Fascista tentou fundir 3 clubes romanos para criar uma super equipa
  3. As cores e símbolos dos clubes refletem a divisão política, com a Lazio ligada à extrema-direita e a Roma ao centro-esquerda
  4. Os adeptos da Lazio protagonizaram vários episódios de racismo e antissemitismo ao longo dos anos

Lazio vs Roma: A Eterna Rivalidade da Capital

  1. A Lazio, o clube mais antigo da cidade, conseguiu escapar à fusão imposta pelo regime fascista em 1927 graças à intervenção do General Vaccaro
  2. A Lazio é historicamente associada à extrema-direita, tendo adeptos que publicamente defenderam o fascismo, como o ídolo Paulo de Cânio
  3. A Roma é tradicionalmente identificada com o centro-esquerda, opondo-se à rival Lazio e ao norte do país, mais associado à direita berlusconiana
  4. Os símbolos e cores dos clubes refletem as divergências ideológicas: a Lazio adotou o azul e a águia, a Roma o vermelho, amarelo e a Loba