No dia da Supertaça Cândido de Oliveira, um espetáculo que opôs Sporting e Benfica, Fábio Veríssimo, o árbitro designado, enfrentou uma intensa pressão antes e durante a partida. Dias Ferreira, ex-dirigente do Sporting, comentou a atuação do árbitro e a pressão exercida pelo Benfica antes do jogo. Ele reconheceu que: ““Além da pressão, não sei se um empate não seria mais de acordo com o jogo. Não achei que houvesse assim uma grande superioridade. O golo sofrido foi um pouco estranho, um pouco facilitado””
. Esta análise ressalta a percepção de que o jogo esteve longe de ser um domínio claro do Benfica.
Álvaro Magalhães, ex-jogador do Benfica, concordou com essa visão, mas enfatizou que o árbitro teve uma atuação 'normal': ““Penso que Fábio Veríssimo esteve bem. Também não houve nenhum caso flagrante, apenas casos normais de grandes clássicos””
. A opinião dele sugere que, apesar da pressão, a arbitragem foi controlada e coerente. No entanto, ele não deixou de mencionar que o Benfica conseguiu garantir uma vitória justa após um jogo equilibrado: ““Acaba por ser uma vitória justa. Não houve muitas oportunidades, mas foi um jogo equilibrado””
.
Pressão e Comunicação do Benfica
A pressão do Benfica teve a sua maior manifestação em um comunicado oficial, onde o clube expressou a sua indignação com a escolha de Veríssimo para apitar o jogo. Dias Ferreira analisou a repercussão desse comunicado, afirmando que: ““Pareceu-me que, em determinados momentos, Fábio Veríssimo acusou um pouco a pressão que fizeram sobre ele, que foi aplicada pelo Benfica antecipadamente””
. Esta declaração expõe um dos pontos-chave da partida: a influência das palavras do Benfica sobre a performance do árbitro.
Independentemente dos comentários sobre o desempenho do árbitro, o jogo teve as suas controvérsias. O golo sofrido pelo Sporting foi questionado. Dias Ferreira identificou: ““Acho que Rui Silva não tem muitas culpas no golo de Pavlidis... Poderia ter feito mais qualquer coisa, como fez noutros lances, mas foi um lance fortuito””
. Essa visão sublinha como a narrativa do jogo envolveu momentos que transcenderam apenas a arbitragem.
Táticas e Pressão sobre os Treinadores
À medida que os campeonatos se aproximam, a pressão sobre os treinadores e as suas táticas aumenta. Álvaro Magalhães comentou sobre as escolhas táticas de Bruno Lage e como a contratação de novos jogadores influencia o seu estilo de comando: ““O problema do Lage é que vai manter o mesmo sistema tático e se calhar não vai aproveitar estes reforços””
. Uma crítica que delimita a necessidade de evolução dentro da equipa.
O futuro do Benfica e do Sporting se desenha nas próximas semanas. Com o Benfica enfrentando a Liga dos Campeões, Álvaro Magalhães finalizou a sua análise deixando um ponto contundente sobre a pressão e as suas expectativas: ““O objetivo é estar na Liga dos Campeões... o Benfica tem de lá estar e tem condições para isso””
. Tal declaração enfatiza a resiliência que ambos os clubes devem demonstrar, não apenas nos jogos, mas no manejo da pressão que cercará cada partida.