A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou a realização de um Grande Congresso do Futebol Português, um evento que visa congregar todos os agentes desportivos do país, incluindo jogadores, treinadores, árbitros e dirigentes.
O dirigente da FPF salientou que “um fórum de reflexão, que juntará todos os agentes desportivos, desde jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes e restantes elementos, desde médicos, fisioterapeutas, analistas, etc., num evento que indicará quais os caminhos a seguir para o futuro”. Este evento está agendado para dois dias de intenso debate e reflexão sobre o futebol nas suas diversas facetas, com as conclusões de 19 comissões que já estão em funcionamento, apontando os futuros caminhos para o desenvolvimento da indústria do futebol nacional.
Comissões para o Futuro do Futebol
As 19 comissões, apresentadas em maio, são coordenadas por Manuel Nunes e compostas por cerca de 65 membros e uma centena de peritos, todos com a missão de definir um novo modelo de governação moderno e inclusivo. Segundo a FPF, “cada comissão tem a orientação de um presidente, com um vice-presidente, um vogal e um número variável de peritos, que representam o universo dos sócios ordinários, e que asseguram a representatividade de toda a comunidade do futebol”.
No âmbito desta reestruturação, a FPF também anunciou a nomeação de Domingos Paciência como diretor da FPF para a seleção principal. Este movimento é considerado uma “aposta forte da direção da FPF”, que visa preparar Portugal para a participação no Campeonato do Mundo de 2026. A FPF destaca que “uma aposta forte da direção da FPF, que visa preparar com todas as condições necessárias a participação de Portugal no Campeonato do Mundo de 2026, cuja qualificação começa já no mês de setembro e que exige um elemento em dedicação exclusiva”.
Reestruturação Administrativa
A reorganização administrativa na FPF, apresentada por Pedro Proença e Helena Pires, foi feita com o objetivo de atualizar e adaptar toda a orgânica do futebol nacional à realidade atual. Óscar Tojo, um dos responsáveis pela nova estrutura, afirmou que “é um modelo que vai ao encontro da visão desta direção e do presidente, de unir todo o futebol”.
Ele destacou ainda que “temos duas áreas novas: o scouting e inteligência desportiva, para dar resposta às necessidades das equipas técnicas, tal como acontece nos clubes de topo”. A nova estrutura procura promover uma conexão mais forte entre as diversas seleções e os clubes.
Perspectivas para o Futuro
Proença encerrou a apresentação indicando que “estamos preparados para dar agora o passo em frente ao começar a comunicar com os clubes, preparar as intervenções das seleções nacionais nas várias vertentes, para dar resposta ao talento em Portugal”. Com a realização do Grande Congresso e a nova estrutura federativa, o futuro do futebol português poderá estar a caminho de uma nova era.