Reinaldo Teixeira: Centralização dos direitos televisivos é prioridade

  1. Reinaldo Teixeira é o recém-eleito presidente da Liga Portugal.
  2. A centralização dos direitos televisivos é a prioridade máxima.
  3. Encontro agendado para 24 de junho para discutir a centralização.
  4. Eleito com 81% dos votos das sociedades desportivas.

Reinaldo Teixeira, o recém-eleito presidente da Liga Portugal, abordou diversos temas cruciais para o futuro do futebol português numa entrevista exclusiva. A centralização dos direitos televisivos surge como a prioridade máxima, com o objetivo de impulsionar a competitividade e o crescimento sustentável da liga.

O novo líder da Liga Portugal demonstra otimismo e abertura para o diálogo com todos os intervenientes, visando construir um futuro mais próspero para o futebol português. A sua visão passa por fortalecer os clubes, melhorar as infraestruturas e enriquecer a experiência dos adeptos.

Centralização dos Direitos Televisivos: Prioridade Máxima

Reinaldo Teixeira detalhou o processo que pretende implementar para a centralização dos direitos televisivos. ““Nós estamos a chegar, faz hoje precisamente 51 dias que tomámos posse, e o que sinto da parte das sociedades desportivas é uma total abertura para tornarmos a nossa Liga mais competitiva e mais forte, para podermos ter um ranking diferente””, afirmou o presidente da Liga Portugal.

O dirigente máximo da Liga Portugal explicou que o objetivo é criar condições para que todos os clubes ganhem mais e invistam em planteis mais fortes, infraestruturas de qualidade e numa melhor experiência para os adeptos. ““É isso que o decreto-lei nos diz e é nisso que estamos a trabalhar, para ver se conseguimos antecipar uma centralização em que todos ganham mais e, por isso, ficam com melhores condições para poderem ter um futebol mais competitivo. Competitivo não só a nível de planteis mais fortes e mais caros, mas competitivo também em infraestruturas que melhorem a experiência do adepto e valorizem todas as nossas condições””, detalhou.

Desafios e Confiança no Processo

Apesar de reconhecer a legitimidade das preocupações individuais dos clubes, Reinaldo Teixeira mostra-se confiante na concretização da centralização. ““Naturalmente que quem está a ganhar X não quer perder esse X. É legítimo. A nós compete-nos fechar os dossiês, definir o tipo de conteúdo que está lá dentro, se é um pacote só ou se são vários pacotes, as regras que vão em cima da mesa e a definição de chave de distribuição que obtenha a aprovação da Autoridade da Concorrência. Depois disso, sim, vamos para o mercado. Temos de entregar este dossier até junho de 2026 e queremos fazê-lo antes””, garantiu.

O presidente da Liga Portugal revelou que já tem encontros agendados com os clubes para discutir o tema. ““Vamos reunir neste mês. Temos um encontro marcado para dia 24 de junho. Vamos apresentar os nossos cumprimentos e, dentro disso, vamos conversar sobre como fazer, porque tudo o que nós façamos requer essa aprovação””, adiantou.

Diálogo com os Clubes e Modelos de Distribuição

Reinaldo Teixeira reconheceu a complexidade do processo de centralização e a existência de diferentes visões sobre o tema. ““Estamos a ouvir as várias sociedades desportivas sobre as opiniões delas, sobre os modelos que defendem para as chaves de distribuição e depois vamos criar uma sugestão para que elas aprovem””, explicou.

O líder da Liga Portugal quer evitar repetir os erros de outras ligas que já centralizaram os seus direitos televisivos. ““O facto de sermos das últimas ligas a centralizar os direitos televisivos tem desvantagens, mas também tem vantagens, e uma vantagem é que possamos não repetir alguns erros que aconteceram noutras ligas. Por isso, o dossier a ser entregue à Autoridade da Concorrência tem de ter ‘suspensórios’, para no fundo mantermos o controlo e garantirmos que quem concorreu tem condições para honrar os compromissos””, afirmou.

Relação com o FC Porto e Unidade na Liga

A relação com o FC Porto também foi abordada na entrevista. ““Não acho que o presidente FC Porto tenha sido deselegante comigo. Teve uma opinião, falou da maneira como falou e a mim compete-me respeitar e aceitar as posições de todos. O que é justo dizer é que a cooperação tem sido constante e que os seus representantes estão em vários grupos de trabalho””, referiu Reinaldo Teixeira.

O presidente da Liga Portugal reconhece que nem todos os clubes votaram nele, mas acredita que consegue trabalhar com todos em prol do bem comum. ““Eu fui eleito por 81 por cento das sociedades desportivas. Foi, na história da Liga, a maior votação de sempre, em eleições com mais de uma candidatura. Mas houve 19 por cento que não votaram em mim. Qual é o grande desafio? É perceber que mesmo o clube com mais adeptos, mais exposição mediática, que gera mais audiência, não pode secar tudo à sua volta porque precisa de um adversário para jogar. Mas sem simpatia, esta tem sido a atitude de todos””, confessou.

Abertura para o Bem Comum e Futuro da Liga Portugal

Reinaldo Teixeira acredita que existe uma abertura generalizada para o bem comum e para o fortalecimento da Liga Portugal. ““Naturalmente há uns que olham mais para os seus interesses, mas nota-se uma abertura para o reconhecimento que o todo é mais forte que a parte e que se a parte ajudar, conseguimos fazer um produto melhor, em que depois todos ganhamos. Pergunta-me se vai ser fácil... até hoje tem sido, mas vamos ter dossiers mais sensíveis em breve””, admitiu.

O presidente da Liga Portugal está confiante de que, com o esforço e a colaboração de todos os intervenientes, será possível construir um futuro mais risonho para o futebol português.

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