A direção do Sporting está a implementar uma abordagem cuidadosa no mercado de transferências, estabelecendo como prioridade a manutenção da maioria do plantel. O técnico Rui Borges, após a conclusão da última temporada, destacou essa intenção, o que abre espaço para que jovens talentos da academia ganhem oportunidades. Entre eles, Alexandre Brito, Eduardo Felicíssimo, Henrique Arreiol, Afonso Moreira e David Moreira deverão integrar a pré-temporada com os campeões nacionais, que se inicia em julho.
Eduardo Felicíssimo destaca-se desse grupo, tendo tido a maior utilização na temporada passada, com 194 minutos em seis jogos. O jovem médio-defensivo, de apenas 18 anos, foi titular numa partida e conseguiu completar 90 minutos num jogo importante contra o Estrela da Amadora. No entanto, a sua presença na equipa principal diminuiu devido ao regresso do capitão Morten Hjulmand. Enquanto isso, os restantes jovens jogadores, provavelmente, continuarão a apoiar a equipa B do clube, que recentemente retornou ao segundo escalão do futebol nacional.
O Retorno de Diogo Travassos
O retorno de Diogo Travassos é uma das renovações mais esperadas, após um empréstimo ao Estrela da Amadora, onde teve uma boa temporada. O lateral-direito, agora com 21 anos, já tinha impressionado em épocas anteriores, mas as lesões, principalmente nos joelhos, impediram um progresso constante. Rui Borges reconhece que está atento ao desempenho do jogador, principalmente considerando que a próxima temporada poderá trazer uma nova configuração tática para a equipa.
A intenção agora é avaliar o atleta de perto, para poder decidir o seu papel numa formação que pode optar por uma defesa de quatro jogadores em vez de três. A adaptabilidade de Travassos pode ser crucial para a implementação desta nova abordagem tática que Rui Borges ambiciona para a temporada.
Luís Pinto no Vitória de Guimarães
Enquanto isso, Luís Pinto, uma nova figura no banco do Vitória de Guimarães, revelou ser viciado em futebol e ter um talento natural para a liderança. Como mencionou o seu antigo treinador, Pedro Gonçalves, “é viciado em futebol... As suas principais qualidades têm a ver com a organização e foco”. Esta busca por uma organização sólida e um estilo de jogo agressivo pode muito bem refletir o que se espera de um treinador moderno.
Luís é conhecido por não abdicar do seu modelo de jogo, ao mesmo tempo em que se adapta às necessidades dos jogadores. Gonçalves sublinha que “sabe transmitir muito bem as ideias, tem o perfil certo. Quando perde, a azia dura até à próxima vitória”, indicando a paixão e determinação que o jovem treinador possui. A determinação e crença nas suas capacidades podem ser o que os jogadores do Vitória necessitam na busca por novos sucessos no clube.