Com o final da temporada, o Sporting CP debate os próximos passos relacionados com o dossiê de Viktor Gyokeres. O ponta-de-lança nórdico é uma mais-valia para os leões, mas existe um acordo entre ambas as partes para o deixar sair por um valor abaixo da cláusula de rescisão, fixada em 100 milhões de euros.

“Acho que qualquer solução é boa. Ou vender o Gyokeres por um bom preço, que será sempre aquele acordado com o jogador para que este saia por menos que a cláusula de rescisão, ou ficar com o avançado. Qualquer uma das soluções é aceitável para mim”, começou por dizer Dias Ferreira, antigo dirigente do clube.

Possibilidades de Saída

Com o Napoli a 'carregar' pelo avançado sueco, as possibilidades de o Sporting não poder contar com Gyokeres para a temporada 2025/26 aumentam, o que gera incerteza no clube. Esta situação ocorre num cenário onde os responsáveis leoninos deverão considerar alternativas.

“Em qualquer circunstância, acho que o Sporting ficar com dois jogadores nessa posição não era demais. Portanto, penso que o Sporting há de ir ao mercado para ficar com uma alternativa ao Harder”, afirmou Dias Ferreira, sublinhando a necessidade de reforçar a posição de avançado.

O Valor de Gyokeres

Apreciando a evolução do jovem avançado, Dias Ferreira destacou que “o Harder é um jogador que é muito novo, terá a sua evolução e que nunca será um Gyokeres, porque não há dois jogadores iguais, mas que é um jogador com largo futuro e que, para o imediato, pode substituir o Gyokeres”. A importância de Gyokeres para a equipa é indiscutível, mas a visão de Dias Ferreira revela um entendimento da dinâmica da equipa.

Com a pressão sobre Gyokeres a aumentar, os dirigentes do Sporting deverão agir rapidamente para garantir a continuidade do jogador, se esse for o desejo do clube e do atleta. As alternativas são essenciais para garantir a estabilidade da linha de ataque, especialmente em tempos de incerteza.

Hjulmand em Foco

O debate sobre o futuro do elenco também se estende ao dinamarquês Morten Hjulmand, capitão do conjunto de Rui Borges, que, segundo Dias Ferreira, é crucial para o clube. “Se me fosse dada a escolher a permanência de Hjulmand ou de Gyokeres, só podendo ficar com um dos dois, eu apontava para que o Sporting ficasse com o Hjulmand, sem dúvida nenhuma”, concluiu o ex-dirigente.

Para Dias Ferreira, enquanto Gyokeres é o jogador que marca golos, Hjulmand é mais novo, joga noutra posição e desempenha um papel que considera muito importante. “Portanto, se me fosse dado a escolher, era essa a minha decisão”, rematou, destacando a importância de equilibrar a equipa entre jogadores de diferentes características e idades.