A final da Taça de Portugal, que decorreu no Estádio do Jamor, em Lisboa, culminou com um saldo alarmante de sete detenções e duas pessoas feridas. A Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou as detenções durante o evento, que envolveu as equipas do Benfica e do Sporting. Uma das detenções ocorreu devido à especulação na venda de bilhetes, outra foi por arremesso de um objeto pirotécnico em direção a uma viatura. Além disso, três pessoas foram detidas por resistência e coação a agentes da PSP, uma por injúria e outra por tentativa de roubo.
Os incidentes foram agravados pelo uso indevido de artigos pirotécnicos, resultando em dois feridos. Um dos feridos, um jovem de 19 anos, sofreu queimaduras graves e foi transportado para o Hospital de São Francisco Xavier, enquanto o outro ferido recebeu assistência médica no local. Este cenário gerou preocupações sobre a segurança durante eventos desportivos, especialmente em finais, onde a paixão dos adeptos muitas vezes conduz a comportamentos arriscados.
Resultados da Operação Policial
A PSP identificou, até às 21h20, um total de 27 pessoas que foram conduzidas à esquadra devido à posse ou utilização de artigos pirotécnicos, com um total de 438 engenhos apreendidos. A operação demonstrou a necessidade de um reforço nas medidas de segurança em eventos desportivos, particularmente em finais, destacando a importância de um clima seguro para todos os presentes.
A comissária Ana Ricardo, que coordenou a operação policial, enfatizou a urgência de implementarmos medidas que garantam a segurança tanto dos atletas como dos adeptos. O evento, que deveria ter sido uma celebração do desporto, acabou por ser marcado por incidentes que mancharam a sua imagem. O clima de tensão e as medidas de segurança implementadas revelam que ainda há um longo caminho a percorrer para assegurar a integridade dos eventos desportivos em Portugal.
