A grande final da Taça de Portugal dará a oportunidade ao Sporting e ao Benfica de lutarem por mais um troféu na temporada 2024/25. Destacam-se os percursos de ambos os clubes, recheados de tensão e momentos decisivos que moldaram o caminho até ao Jamor.
A formação leonina, que começou com Rúben Amorim no comando, teve um percurso particularmente complicado. Foram diversas as dificuldades que enfrentaram, como sublinhado no jogo contra o Portimonense, onde o Sporting esteve a vencer até aos 87 minutos, mas Elijah empatou a partida, colocando a equipa em apuros. Contudo, a vitória foi garantida nos descontos: ““A vitória só foi conseguida nos descontos (90’+4), por culpa de Harder, que fez o bis.””
da boca de Rúben Amorim.
Percurso do Sporting
Após esse susto, a equipa fez uma estreia de gala na fase seguinte, vencendo o Amarante por 6-0, mas logo de seguida, enfrentou outro desafio complicado num jogo contra o Santa Clara, onde sentiram grande alívio ao conseguirem uma vitória por 2-1 em prolongamento, com Gyökeres a salvar a equipa. O jogo pelos quartos-de-final também teve o seu momento de tensão, pois, ao que tudo indicava, a equipa de Alvalade tinha controlado o jogo, mas viu o Gil Vicente a empatar nos últimos minutos, até que o VAR anulou o lance, garantindo assim a tranquilidade no seu avanço.
Este jogo foi um exemplo importante da determinação da equipa, que mostrou resiliência ao lidar com a pressão e a incerteza das partidas anteriores. Com a moral elevada após a anulação do golo do Gil Vicente, o Sporting conseguiu manter o foco e avançar para a final com confiança.
O Domínio do Benfica
Por outro lado, o Benfica apresentou um percurso muito sólido, reafirmando a sua força defensiva ao longo do torneio, e assim entraram na final com apenas um golo sofrido. O único remate certeiro foi protagonizado por Tomané, um momento que fez ressoar um aviso nas hostes encarnadas: “...a verdade é que o cabeceamento certeiro do avançado dos algarvios viria a ser insuficiente, graças a uma 2.ª parte de enorme qualidade do Benfica, que chegou à vitória após um vendaval.”, relatou o treinador do Benfica.
Os encarnados confirmaram a sua atitude de determinação após os terceiros de final, onde venceram o Sp. Braga por 1-0, e ainda prosseguiram nas meias-finais com um agregado impressionante de 9-0 frente ao Tirsense. Os jogadores que lideraram o setor defensivo, como Samuel Soares, garantiram que o Benfica mantivesse a sua consistência ao longo do torneio, demonstrando, por várias vezes, que a rotação na baliza funcionava eficientemente.
Expectativas para a Final
Com a partida marcada para o Jamor, a expectativa é alta, especialmente com jogadores como Gyökeres e Trincão que se destacam em ambas as formações. O avançado sueco, que soma 53 golos em 51 jogos pelos leões na presente temporada, poderá cumprir o último encontro pelo Sporting. A situação é mais complicada para o Benfica, que não contará com algumas estrelas devido a lesões, incluindo Bah, Manu Silva e Amdouni.
As equipas estão definidas, mas dúvidas permanecem sobre titulares como Diomande e Aursnes, fazendo desta final uma assim como se esperava, cheia de incertezas. As equipas terão que se adaptar rapidamente às mudanças e às condições do jogo.
Um Confronto Histórico
Este confronto entre Benfica e Sporting é histórico. A última final entre as duas equipas ocorreu sob circunstâncias trágicas. O evento de hoje não é apenas um encontro para determinar quem leva o troféu para casa, mas também uma oportunidade para homenagear o passado. A tradição do futebol português permite a ambos os clubes escreverem mais um capítulo de rivalidade e paixão no Jamor, enquanto competem pela honra e glória.
À medida que a hora do apito se aproxima, o clima é de expectativa, com os adeptos preparados para apoiar as suas equipas e torcer por uma vitória desejada. O que está em jogo não é apenas um troféu, mas uma crónica de superação, drama e desporto vivido ao mais alto nível. Que venham os melhores momentos!
