Sporting revalida título após 71 anos

  1. 71 anos sem revalidação
  2. Campeão na temporada 2024/25
  3. Rúben Amorim como artífice do sucesso
  4. Triunfo decidido por Geny Catamo

Após 71 anos, o Sporting voltou a revalidar o título de campeão português, alcançando o feito na temporada 2024/25 sob a liderança de vários treinadores, incluindo Rúben Amorim. O clube havia enfrentado uma sequência de 11 tentativas sem sucesso desde 1953/54 até 2021/22. Amorim, considerado o principal artífice deste sucesso, venceu todos os 11 jogos durante o seu comando e recebeu elogios pela implementação do sistema tático ‘3-4-3’ desde o final da época 2019/20.

João Pereira, que assumiu o cargo após Amorim, teve um breve período de liderança, mas teve que ceder a posição a Rui Borges, que terminou a temporada invicto e conseguiu conquistar o campeonato. A mudança de líderes foi crucial num ano conturbado, definindo o caminho para a conquista do título, que não acontecia desde a época 1953/54. Naquele ano, com Joseph Szabo no comando, o Sporting terminou a liga com uma vantagem considerável sobre o FC Porto e o Benfica, um feito que somente agora se repetiu.

O Impacto da Mudança de Estratégia

Rui Borges destacou o impacto da mudança de estratégia, o que foi considerado crucial para o sucesso final, pois herdar o modelo de Amorim foi uma abordagem necessária. Ele afirmou: “Um golo do moçambicano Geny Catamo, aos 29 minutos, selou o triunfo dos ‘leões’” em um jogo decisivo contra o Benfica. Isso permitiu ao Sporting reconquistar a liderança, depois de uma passagem complicada pelo comando de João Pereira, onde o percurso ficou marcado por três treinadores durante a temporada.

Em retrospectiva, o Sporting tem lutado contra uma malapata que se prolongou por décadas. A última revalidação do título até 2024/25 reflete um ciclo de dificuldades e desafios que o clube enfrentou. Apenas se vislumbra um registo otimista que se destaca nos números: o Sporting venceu a edição 1953/54, contando com uma diferença pontual de sete pontos sobre o FC Porto e 11 sobre o Benfica.

Uma Conquista Histórica

“Depois de 11 falhanços consecutivos, os ‘leões’ lograram, finalmente, chegar ao bis, repetindo, sob o comando de Rúben Amorim, João Pereira e Rui Borges, o feito a solo do agora treinador do Manchester United em 2023/24”, observa-se nas estatísticas do clube. Goradas as inúmeras tentativas, a atual geração de jogadores esforçou-se para reescrever a história e trazer a glória de volta ao clube.

Contudo, o verdadeiro desafio mantém-se: conquistar o tri, replicando a excelência demonstrada entre 1946/47 e 1948/49 e o tetra entre 1950/51 e 1953/54. A jornada até aqui foi marcada por resiliência e determinação, e os adeptos do Sporting esperam que esta nova era de sucesso seja apenas o início de um capítulo glorioso na história do clube.

Olhando para o Futuro

O novo ciclo de conquistas e a adaptação ao sistema tático moderno têm gerado expectativas elevadas entre os adeptos. O Sporting, com um plantel renovado e ambições renovadas, aspira a não só manter a hegemonia no futebol nacional, mas também a fazer uma marca significativa nas competições europeias.

A combinação de talento jovem e experiência adquirida ao longo dos anos promete um futuro brilhante para o clube. Os adeptos acreditam que, com a continuidade do trabalho de Rui Borges e a unidade dentro do plantel, o Sporting pode, finalmente, reivindicar o seu lugar de direito no futebol português e europeu.

Miguel Moreira justifica contratos com a Questão Flexível no Benfica

  1. Miguel Moreira é antigo diretor-financeiro do Benfica e arguido no processo Saco Azul.
  2. Foi questionado sobre contratos com a empresa Questão Flexível, de José Bernardes (outro arguido).
  3. Alguns contratos foram feitos com a Benfica Estádio e outros com a Benfica SAD sem razão clara.
  4. O critério de preço e duração dos contratos foi fixado por José Bernardes e incluía alta disponibilidade.