O jogo entre o Braga e o Benfica terminou em um empate 1-1, mas as impressões e as consequências dessa partida vão muito além do resultado final. Paulo Oliveira, jogador do Braga, comentou sobre a performance da sua equipa e o que significou este jogo na luta pelos objetivos da temporada.

“Na primeira parte, estivemos sempre mais próximos do 2-0 do que propriamente eles do 1-1. O Trubin foi conseguindo manter o Benfica em jogo. Fizemos uma primeira parte muito boa, de grande competência. Na segunda, na altura em que estávamos mais seguros e confortáveis com a bola, acabámos por sofrer. Depois, ficámos com menos um, o que dificultou a nossa tarefa”, disse Oliveira.

Desempenho de Trubin

A performance de Trubin, guarda-redes do Benfica, foi crucial para que a equipa não saísse derrotada. A sua exibição foi categórica, apesar da pressão crescente do Braga, que conseguiu tirar proveito das falhas defensivas dos encarnados. Vale lembrar que o Benfica entrou em campo pressionado pela necessidade de vencer, mas as expectativas ficaram aquém.

Oliveira salientou ainda a importância do apoio dos adeptos: “No final, é sempre muito bom receber o apoio dos adeptos. A partir dos 70 minutos, quando estávamos a ficar exaustos e com menos um jogador, e o Benfica naturalmente a carregar, sentimos muito o calor e a vibração deles. É o mote que tem de ficar para a próxima época”.

Reflexões de Pavlidis

Do lado do Benfica, Vangelis Pavlidis, responsável pelo golo da equipa, partilhou suas impressões após a partida: “Foi muito difícil. Tivemos duas boas oportunidades na primeira parte, ainda com 0-0. Não sei se foi penálti ou não, mas é difícil quando tentas, não consegues marcar e ainda sofres”.

Ele expressou suas frustrações com o resultado, mesmo após ter conseguido marcar, afirmando que a equipa precisa se levantar: “Na segunda parte, demos tudo. Marcámos um golo, mas não foi suficiente. Temos de nos levantar e lutar pelo nosso símbolo, pela equipa e pelos adeptos”.

Desempenho na Temporada

Após o empate com o Braga, Pavlidis refletiu sobre o desempenho da equipa nas confrontações passadas com o Sporting: “Jogámos três vezes contra o Sporting e não consigo dizer que fomos inferiores a eles, que nos tenham 'matado'. Foram jogos muito equilibrados. As duas equipas são muito boas, a diferença é muito pequena”.

O olhar sobre a temporada é um tema préponderante, e Oliveira reafirma a ambição da equipa: “Entrámos em falso. Em casa, na primeira volta, tivemos um registo que para os objetivos que temos e pela grandeza do clube ficou aquém do que queríamos. Fizemos uma segunda volta muito boa, mas quebrámos nos últimos três jogos, o que não nos permitiu lutar até ao fim pelo terceiro lugar, que queríamos”.

Importância da Taça de Portugal

Por fim, a relevância da Taça de Portugal foi mencionada por Pavlidis, que comentou: “Todos os títulos são importantes para o Benfica. Não importa se é a Taça, a Liga ou a Liga dos Campeões. Tudo é importante. Temos de ganhar sempre. É outro jogo que temos de vencer. Vamos tentar fazê-lo”.

Com esse espírito, o Benfica e o Braga poderão aproveitar as lições aprendidas neste embate e se preparar para o confronto da Taça e para a próxima temporada. O futuro continua a ser incerto, mas a paixão pelo futebol persiste, como salientou Oliveira: “Estou aqui de coração, sei que o João (Moutinho) também. O futuro, vamos ver”.