Recentemente, o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tomou uma decisão significativa ao abrir um processo disciplinar ao Sporting CP. Este procedimento está relacionado com a partida realizada contra o Gil Vicente, no passado dia 4 de maio, que terminou com uma vitória dos leões por 2-1 no Estádio José Alvalade. O motivo específico para a instauração deste processo não foi divulgado, mas já se sabe que foi uma consequência do comportamento durante e após a partida, que gerou controvérsia.
No mesmo contexto, cabe destacar que o Sporting já havia sido sancionado financeiramente, totalizando 18.560 euros, devido a infrações ocorridas durante o jogo. A maioria das multas resultou da entrada em campo de jogadores não convocados, que se juntaram às celebrações após o término da partida. Entre esses jogadores estavam Nuno Santos, João Simões e Daniel Bragança, todos eles autónomos para participarem nas festividades. O CD descreveu a infração como a “entrada ou permanência de pessoas não autorizadas” em campo, o que acarretou sanções individuais para os atletas, elevando o valor total da multa.
Penalizações no Dérbi da Luz
No mesmo dia, o CD também divulgou uma lista de penalizações para o Dérbi da Luz entre Benfica e Sporting, que terminou em empate de 1-1. Este jogo gerou uma multa substancial para o Benfica, que totalizou 28.736 euros, devido a várias infrações, incluindo o uso de pirotecnia e arremesso de objetos não autorizados. A maior parte da coima dos encarnados provém de atos como a deflagração de engenhos pirotécnicos, além da atuação de um speaker que incentivou os adeptos dentro do recinto.
O Sporting, por sua vez, também enfrentou sanções, acumulando uma multa de 4.460 euros por similar uso de pirotecnia, além de outras penalizações relacionadas a cânticos ofensivos e atrasos no início da segunda parte da partida. O clima tenso e a presença de multidões eufóricas nos estádios continuam a ser um foco de atenção tanto para as autoridades disciplinares como para os clubes, que enfrentam a difícil tarefa de manter a ordem e o respeito nas competições.
Responsabilidade dos Clubes
A abertura deste processo disciplinar agora em foco levanta questões importantes sobre a responsabilidade dos clubes em garantir que todos os seus associados e adeptos cumpram as normas estabelecidas pela FPF. Em um momento em que o futebol português enfrenta críticas por comportamento inadequado, a pressão em clubes e torcidas só tende a aumentar.
As autoridades desportivas têm vindo a reforçar a necessidade de um ambiente seguro durante as competições, com a colaboração dos clubes na implementação de medidas que evitem conflitos e infrações dentro dos estádios. Exige-se, assim, um compromisso contínuo por parte dos clubes para assegurar a integridade e a segurança dos jogos, promovendo um futebol mais responsável e respeitoso.
