Câmara de Lisboa encerra estabelecimentos no Marquês de Pombal durante festejos

  1. 60 estabelecimentos comerciais encerrados
  2. Decisão a partir das 17:00
  3. Carlos Moedas garante segurança
  4. Jogos decisivos às 18:00

A Câmara de Lisboa anunciou, novamente, que irá implementar o encerramento de cerca de 60 estabelecimentos comerciais na zona do Marquês de Pombal no próximo sábado, a partir das 17:00. O presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), confirmou que “o despacho será exatamente igual. […] Não vamos mudar nada. Exatamente igual, como sempre foi, e isso tem garantido a segurança de todos, que é o mais importante, e que as pessoas possam festejar em família e com alegria”. Esta decisão reflete a preocupação com a segurança durante os festejos relacionados com o campeonato de futebol.

No passado sábado, a mesma medida foi aplicada, e o encerramento dos cafés, restaurantes e supermercados tinha como objetivo prevenir qualquer situação de desordem em virtude da atribuição do título de campeão, uma possibilidade que estava em jogo no dérbi lisboeta entre Benfica e Sporting. Infelizmente, o jogo terminou em empate (1-1), adiando o desfecho da atribuição do título. Carlos Moedas, ao justificar as novas restrições, explicou: “As restrições são sempre as mesmas, elas são as restrições de segurança que vêm do parecer da PSP”. Em consonância com essa visão, o autarca declarou que “tem corrido sempre bem, portanto vamos manter aquele que é o parecer de segurança”.

Decisões em função dos jogos decisivos

Este sábado, os jogos decisivos da I Liga portuguesa estão agendados para as 18:00, com destaque para o Sporting-Vitória de Guimarães e o Sporting de Braga-Benfica. Estes jogos determinarão, de uma vez por todas, quem será o campeão. As restrições na zona do Marquês de Pombal foram estabelecidas em resposta a um pedido da Polícia de Segurança Pública (PSP) e visam garantir a segurança dos cidadãos durante estes momentos de grande agitação.

Apesar das justificações relacionadas à segurança, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) manifestou a sua preocupação com o impacto económico que essas restrições podem ter. A AHRESP afirmou: “Embora compreendamos a necessidade de garantir a ordem pública, não podemos deixar de assinalar o impacto económico que esta medida acarreta, sobretudo para negócios que dependem da afluência de público em dias de grande movimentação”.

Normas de funcionamento em zonas centrais

Desta forma, a Câmara de Lisboa continua a implementar normas rígidas de funcionamento em zonas centrais durante momentos cruciais do desporto. A situação será monitorizada de perto, com foco na segurança de todos os cidadãos e na promoção de uma celebração saudável e alegre.

As medidas, embora necessárias para garantir a ordem, levantam questões sobre o equilíbrio entre segurança e a viabilidade económica dos estabelecimentos. A autarquia promete avaliar a situação após os jogos, considerando a resposta do público e o desempenho dos negócios em uma das épocas mais movimentadas do futebol português.