Benfica e Sporting enfrentam sanções do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em um contexto já marcado por intenso fervor competitivo. O tema das multas e infrações é agora uma parte relevante da narrativa que envolve os dois principais clubes do futebol português.
Sanções ao Benfica
O treinador do Benfica, Bruno Lage, foi multado em 510 euros devido à ausência da braçadeira identificativa durante o jogo contra o Estoril, realizado no passado sábado, referente à 32.ª jornada da Liga portuguesa. Segundo o mapa de castigos do Conselho de Disciplina, “em causa está uma infração inserida na inobservância de outros deveres. O treinador principal do Benfica não utilizou qualquer braçadeira identificativa em zona visível, durante todo o jogo, tendo o delegado da Liga solicitado ao delegado ao jogo da equipa visitante, várias vezes, para que a mesma fosse colocada.”
Além de Lage, o adjunto do Benfica, Ricardo Rocha, foi suspenso por dez dias e multado em 640 euros. A razão para a sanção foi “protestos contra a equipa de arbitragem”, relacionados com o tempo de compensação dado no jogo que o Benfica venceu por 2-1. O relatório descreve que Rocha “utilizou gestos e linguagem ofensiva perante a equipa de arbitragem, tendo levantado os braços dizendo: ‘Oito minutos? É uma vergonha!’” Esta reação evidencia a tensão existente nas decisões da arbitragem.
Multas ao Sporting
O Sporting também enfrentou sanções após a vitória contra o Gil Vicente. Jogadores como Daniel Bragança, João Simões e Nuno Santos foram multados por “acederem à zona técnica e ao retângulo de jogo” após a vitória por 2-1. O relatório indica que “Daniel Bragança foi multado em 510 euros, enquanto João Simões e Nuno Santos foram multados em 230 euros cada.” Além disso, o adjunto Luís Neto também foi penalizado. O relatório menciona que, “a partir dos 40 minutos da segunda parte até ao final do jogo, o agente desportivo, inscrito no modelo P como elemento de apoio ao jogo, permaneceu na zona técnica junto à cabine de revisão VAR.”
A infração de Neto é ainda mais notável, pois ao minuto 45 da segunda parte, após um golo da sua equipa, “entrou no retângulo de jogo para festejar o golo, regressando depois ao mesmo lugar, junto à cabine de revisão VAR.” Este caso demonstra a necessidade de uma maior conformidade com as regras estabelecidas.
Consequências financeiras
As multas e suspensões somam valores significativos. A SAD do Benfica foi multada num total de 5 888 euros, dos quais 4 460 euros estão relacionados com “comportamento incorreto do público”, associado à utilização de engenhos pirotécnicos. O atraso de três minutos no início do jogo resultou também numa multa de 1 428 euros. O Estoril, por seu lado, não escapou à fiscalização, tendo sido multado em 1 400 euros pela pirotecnia que entrou no estádio.
Estas sanções refletem o esforço das autoridades em garantir que os padrões de comportamento são mantidos tanto dentro como fora do campo. A pressão dos jogos e a importância de controlar as emoções por parte dos envolvidos continuam a ser desafios significativos no desporto.
A realidade do desporto
O que se torna evidente é que a pressão dos jogos e a intensidade emocional frequentemente resultam em infrações que têm custos elevados. As repercussões financeiras são substanciais, sinalizando a necessidade de uma maior conformidade com as normas por parte das instituições e entidades envolvidas no futebol português.
O que se segue na jornada de ambos os clubes transcende uma mera disputa desportiva; trata-se também de uma realidade financeira que exige atenção e responsabilidade de todos os intervenientes. A relação entre desempenho desportivo e regras é crucial para o futuro dos clubes.