Peixoto orgulhoso apesar da derrota: «Saímos daqui orgulhosos»

  1. Gil Vicente perdeu 2-1 com o Sporting
  2. César Peixoto orgulhoso da equipa apesar da derrota
  3. Estreia de Diogo Costa, dos sub-23
  4. Buatu: “Conseguimos anular Gyökeres”

Apesar da derrota por 2-1 frente ao Sporting, o treinador do Gil Vicente, César Peixoto, não escondeu o orgulho na exibição da sua equipa. O técnico destacou a organização defensiva e a dificuldade que o Sporting sentiu em criar oportunidades, elogiando a postura aguerrida dos seus jogadores em Alvalade.

O Gil Vicente procurava somar pontos importantes na luta pela manutenção, mas esbarrou num Sporting determinado em garantir a vitória. No entanto, a exibição da equipa de Barcelos deixou boas indicações para o futuro, com vários jogadores a brilharem individual e coletivamente.

Análise ao Jogo

César Peixoto começou por dar os parabéns ao Sporting, reconhecendo o seu valor. ““Em primeiro lugar, dar os parabéns ao Sporting. Desportivismo acima de tudo. Fizemos um grande jogo, sabíamos das dificuldades, que o Sporting ia ter mais domínio, a equipa esteve muito bem na organização defensiva e o Sporting com dificuldades a encontrar os espaços que queria. Nós sempre muito bem organizados, coesos, com uma alma tremenda e a tentar jogar com qualidade com a bola. Fizemos golo, numa primeira parte em que o Sporting teve mais bola, mas não foi assim tão superior.””, afirmou o treinador.

O técnico insistiu na análise à incapacidade do Sporting em criar perigo durante grande parte do jogo. ““Na segunda parte, o Sporting carregou mais um bocado, sabíamos que isso iria acontecer, mas, mesmo com mais bola, o Sporting nunca criou nenhuma oportunidade de golo. O Marvin estava com cãibras, obrigou-nos a ir ao banco, tivemos de tirar o João Marques também e, termos de alterar a estrutura não foi o que de melhor nos podia acontecer. A equipa sabia o que tinha de fazer, o Sporting ansioso e a falhar muitos passes, eles a bombearem bola para a área e nós sempre organizados.””, acrescentou.

Lamentos e Mérito do Sporting

Peixoto lamentou a falta de capacidade para sair em contra-ataque na segunda parte, o que poderia ter complicado a vida ao Sporting. ““Faltou, na segunda parte, alguma capacidade para sair. Se conseguíssemos isso, podíamos pôr o Sporting em sentido. Mérito também do Sporting, mas foi um trabalho tremendo da minha equipa. Tenho um orgulho enorme do que viemos fazer e de ser treinador destes jogadores. O Sporting fez dois golos em dois ressaltos. Caso contrário, a nossa organização defensiva foi fantástica, não concedemos praticamente nada. Saímos daqui orgulhosos, batemo-nos contra uma grande equipa, em casa deles, num momento em que têm de ganhar e estão ligados a cem por cento, sem relaxamento. Demos uma resposta fantástica.””, realçou.

Buatu Anula Gyökeres

Jonathan Buatu, defesa do Gil Vicente, também reforçou a ideia de que a equipa conseguiu anular o ataque do Sporting, nomeadamente o avançado Gyökeres. ““O Gyökeres é um dos melhores, senão o melhor, avançado em Portugal. Fizemos o nosso trabalho sobre ele, não só individual mas em grupo. Mas claramente hoje conseguimos anulá-lo.””, garantiu o central.

Estreia de Diogo Costa

César Peixoto abordou ainda a estreia de Diogo Costa, dos sub-23. ““É muito positivo. Também estreamos o Diogo Costa, dos sub-23, faz anos hoje e foi uma prenda de anos também, surgiu por causa do Marvin. Para parar o Gyokeres teria de ser coletivamente e foi o que aconteceu. Interpretaram tudo o que eu queria. O Sporting teve muita dificuldade em encontrar espaços, nunca criou uma oportunidade clara. Faltou-nos um bocadinho de sorte na parte final, o Sporting teve a sorte do jogo e venceu. Parabéns ao Sporting.””, explicou o treinador.

Objetivos da Equipa

Sobre os objetivos da equipa, Peixoto afirmou: ““Queria muito chegar aos 40 pontos. Terminar em 13.º ou 14.º não é o mesmo de terminar em 11.º. Uma época desgastante para mim e para a minha equipa técnica, com duas equipas. Vamos encarar estes dois jogos sendo competitivos para vencer e, depois, preparar uma boa equipa para uma boa época. A equipa e o clube deram um passo em frente, jogámos cá sem receio. Este é o ADN que quero para o futuro.””, revelou.

Ausência de Fujimoto

O treinador revelou ainda a razão da ausência de Fujimoto no onze inicial. ““O Fujimoto, no último treino, sentiu um toque no treino. Contávamos com ele para o onze, acabou por sentir bastantes dores no aquecimento e não conseguiu jogar. Tivemos muitas incidências, mas a equipa manteve-se viva até ao final e faltou uma pontinha de sorte para levar pontos de Alvalade.””, justificou.

Buatu concluiu: ““Claramente fizemos um grande jogo. Em termos de atitude mostrámos presença no jogo. Depois há aquele golo no fim que mata um bocado, mas parabéns pela atitude.””. O jogador acrescentou ainda: ““Se mostrarmos esta atitude nos dois últimos jogos de certeza que vamos garantir a manutenção.””

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