Futuro dos Treinadores na I Liga em Debate

  1. Martín Anselmi tem 47% de vitórias
  2. Bruno Lage revitaliza o Benfica
  3. Rui Borges ainda não perdeu na I Liga
  4. Treinadores portugueses são reconhecidos pela adaptabilidade

Com o final da temporada a aproximar-se a passos largos e com tudo ainda por decidir, começa a existir a habitual especulação sobre o futuro dos clubes e dos respetivos treinadores. Se renovam, se são despedidos ou se lhes é dada uma oportunidade de colocar a equipa a seu gosto no mercado de transferências. Incontornavelmente, os três 'grandes' da I Liga são sempre os mais mediáticos nesta questão, dado que vivem de títulos e objetivos que, se não forem atingidos, podem significar medidas fatais para a continuidade dos técnicos no leme das equipas. Todos os timoneiros acabam por viver de resultados.

“Um cozinheiro tem de saltar para a cozinha e não tem de idealizar uma comida, tem de idealizar o que fazer em função daquilo que tem. A inteligência do treinador também se vê nesse prisma, porque senão não se consegue caminhar e os jogadores começam a duvidar das capacidades do treinador.” Esta reflexão é de Manuel Gomes, mais conhecido como Professor Neca, que analisa a situação dos treinadores na I Liga, nomeadamente de Martín Anselmi, do FC Porto, Bruno Lage, do Benfica, e Rui Borges, do Sporting.

Martín Anselmi e o FC Porto

A situação de Martín Anselmi no FC Porto levanta questões sobre a continuidade do treinador. “Acho que foi um choque com aquilo que eram as características da equipa. Parece-me que, aí, a irreverência da juventude de Anselmi, que me parece estar a comunicar bem e tentar fazer um bom trabalho, naquele que é um contexto difícil do FC Porto, que se está a reajustar a um novo tempo, é um trabalho que também acho excelente, mas precisa de tempo, de jogadores.” Com uma percentagem de 47% de vitórias desde a sua chegada, Anselmi enfrenta um desafio considerável para provar o seu valor na próxima temporada.

Os adeptos do FC Porto esperam que Anselmi consiga ajustar a equipa e retomar a senda de vitórias, numa época repleta de desafios e expectativas elevadas.

Bruno Lage e o Benfica

Sobre Bruno Lage, Manuel Gomes não hesita em afirmar que “na minha opinião, Bruno Lage é o treinador melhor posicionado para ser treinador do Benfica. Tem a sua formação enquanto treinador no Benfica, já tinha sido campeão nacional no Benfica e conhece o campeonato e os jogadores que ajudou a formar no Benfica melhor do que ninguém.” Bruno Lage reaproximou o Benfica da liderança da I Liga, revitalizando uma equipa que estava a oito pontos do líder aquando da sua chegada.

O trabalho de Lage tem sido alvo de elogios e, com o apoio dos adeptos, o Benfica pode ambicionar voltar a conquistar títulos sob a sua liderança.

Rui Borges e o Sporting

Rui Borges, por outro lado, ainda não perdeu na I Liga desde que assumiu o cargo no Sporting. “É uma escolha acertada a meu ver por parte do clube de Alvalade. Está a fazer um bom trabalho, com contextos progressivamente difíceis, de lesões, de ter tido flexibilidade mental para esquecer aquilo que vinha a fazer no Moreirense e no Vitória SC.” O reconhecido trabalho de Borges mantém o Sporting na luta por diversos objetivos, apesar das dificuldades.

Com um estilo de jogo que encanta os adeptos, a continuidade de Borges poderá significar um futuro promissor para o clube leonino.

O treinador português e a adaptabilidade

O treinador português, em geral, tem uma reputação de adaptabilidade que é reconhecida internacionalmente. Manuel Gomes realça que “sabemos que temos bom produto em Portugal. Se há coisa que nós fazemos muito bem é treinar e jogar futebol. Se temos bons jogadores é porque temos bons treinadores, e temos de melhorar sempre.” Esta afirmação sublinha a importância da formação e da capacidade de adaptação dos treinadores portugueses ao contexto desportivo atual.

A capacidade de inovar e de lidar com situações adversas é uma das características que distingue os treinadores em Portugal, permitindo que o futebol nacional continue a ser competitivo a nível europeu.

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