Centralização dos direitos televisivos domina debate entre candidatos à Liga Portugal

  1. Centralização dos direitos televisivos é tema central no debate eleitoral.
  2. Gomes Mendes defende a centralização como urgente.
  3. Teixeira aposta no mercado para definir o valor dos direitos.
  4. Teixeira defende a venda de cerveja nos estádios.

A centralização dos direitos televisivos na Liga Portugal permanece um tema central no debate entre os candidatos à presidência. José Gomes Mendes e Reinaldo Teixeira, que disputam a liderança, apresentam visões distintas sobre a melhor forma de valorizar o futebol português.

Enquanto Gomes Mendes aposta na urgência da centralização, Teixeira defende que o mercado é que deve ditar o valor, com foco na exploração do mercado internacional. Ambos reconhecem o potencial do futebol português, mas divergem nas estratégias para o potenciar.

Centralização dos Direitos Televisivos: Visões em Contrasto

José Gomes Mendes, candidato da lista B, defende que “Todas as ligas relevantes da Europa já fizeram a centralização dos direitos televisivos. Apenas Portugal e Chipre estão de fora. Esta decisão está identificada há muito tempo como urgente e só falta mesmo ter coragem para a concretizar”. O candidato reconhece a complexidade da centralização, mas acredita na necessidade de mudar o posicionamento da Liga nos mercados nacional e internacional.

Reinaldo Teixeira, por sua vez, prefere não apontar valores concretos, afirmando que “o mercado é que decide”. O candidato da lista A defende que pretende “o maior valor possível, o maior bolo possível, para, depois, ser mais fácil chegar a acordo com os clubes”.

Apostas no Mercado Internacional

O ainda presidente da Associação de Futebol do Algarve, Reinaldo Teixeira, aponta para a necessidade de explorar o mercado internacional: “Eu acho que o grande desafio é este, é nós conseguirmos, bem rotulado o produto, irmos tentar o máximo possível lá fora. E digo lá fora, porque hoje o contributo da parte internacional para o valor do total, do montante da venda dos direitos televisivos é muito precário, ou seja, é diminuto, e temos de conseguir, em conjunto com outras Ligas, em conjunto com outras parcerias, tudo fazer para aumentarmos o 'bolo'”.

Teixeira lembrou ainda que “a centralização dos direitos desportivos é um decreto-lei e que até junho de 2026 terá de ser apresentado um projeto à Autoridade da Concorrência, pelo que, nesta fase, o importante é conseguir as sociedades desportivas aceitem um critério e uma chave de distribuição do montante”.

Potencial do Futebol Português

Apesar das divergências, ambos os candidatos reconhecem o potencial do futebol português. Gomes Mendes destaca jogos como o FC Porto-Benfica, considerando que “Vi um FC Porto-Benfica espetacular no ambiente, independentemente do resultado. É muito vendável. Não fica atrás de nenhum jogo no resto da Europa. Temos de saber posicionar, segmentar e valorizar o nosso produto”.

Outras Propostas em Destaque

Outro ponto abordado por Reinaldo Teixeira foi a questão do IVA nos bilhetes: “O futebol é um espetáculo, enquanto espetáculo deve ser visto como tal”, considerou, defendendo que seria “pôr no lugar aquilo que deve ser reposto”, pedindo ainda “um dossiê fiscal amigo da retenção de talento”, assim como algumas alterações no IRC. O candidato defende ainda a venda de bebidas de baixo teor alcoólico nos estádios: “Não faz sentido no século XXI não podermos beber uma cerveja num estádio e a 100 metros já podermos, não faz sentido nenhum”, lamentou.

Gomes Mendes defende uma intervenção na qualidade do espetáculo, criticando as interrupções excessivas nos jogos: “Não podemos ter o jogo interrompido mais de dois minutos e meio de cada vez por causa de umas linhas de fora de jogo. Isto destrói o nosso produto. Temos de trazer o jogo e o futebol para o centro da decisão”, declarou.

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