Recuperação gradual de Pedro Gonçalves
O médio Pedro Gonçalves, peça-chave do plantel do Sporting, está cada vez mais próximo de seu regresso aos relvados após a lesão muscular sofrida em novembro. O treinador Rui Borges confirmou que o internacional português «está a recuperar bem» e já começou a trabalhar gradualmente no relvado, deixando o técnico esperançoso em reintegrá-lo à equipa o quanto antes.
No entanto, o regresso de Gonçalves não será imediato, uma vez que o jogador ainda não está disponível para o próximo compromisso dos 'leões', o duelo com o Famalicão no sábado. Além do meio-campista, o defesa St. Juste também permanece em processo de recuperação e não deverá atuar nesta jornada.
Possíveis regressos e lesões
Por outro lado, o treinador Rui Borges poderá contar com o regresso do jovem central Eduardo Quaresma, que ficou de fora dos últimos encontros. Contudo, o técnico não se mostrou tão confiante em relação à situação do guarda-redes Franco Israel, que falhou o último jogo devido a uma lesão.
Objetivos e preocupações de Rui Borges
Apesar dos possíveis reforços, Borges não pode ficar completamente satisfeito com os resultados recentes da sua equipa. O Sporting conseguiu uma sequência de três vitórias consecutivas, mas o treinador entende que «uma equipa que quer ser campeã» não pode simplesmente «estar feliz por ganhar três jogos seguidos». O objetivo, afirma, é dar continuidade a esse ciclo positivo e terminar a próxima partida com quatro triunfos consecutivos.
No entanto, a interrupção do campeonato para os compromissos das seleções nacionais preocupa Rui Borges, que irá perder «mais de meia equipa» durante esse período. O técnico mostrou-se apreensivo com a possibilidade de alguns jogadores acumularem fadiga devido às extensas viagens, como no caso do médio japonês Morita, que terá de percorrer cerca de 20 horas entre a ida e a volta para representar a sua seleção.
Apesar da compreensão pela importância de os atletas defenderem as suas respetivas seleções, o treinador do Sporting gostaria de poder contar com o seu plantel completo para trabalhar e preparar da melhor forma o regresso à competição doméstica. Ainda assim, Borges reconhece que «não pode haver maior felicidade» para um futebolista do que representar o seu país.