A terceira etapa da Paris-Nice, uma prova contra o cronómetro coletiva de 38,4 quilómetros entre o Circuito de Magny-Cours e Nevers, em França, não correu como esperado para João Almeida e a sua equipa UAE Emirates. A formação liderada pelo português perdeu 42 segundos para a Jumbo-Visma de Jonas Vingegaard, vencedora da contrarrelógio.
A Jumbo-Visma cumpriu o percurso em 30 minutos e 27 segundos, contra 31 minutos e 9 segundos da Emirates, o que permitiu aos principais corredores da equipa neerlandesa, liderados por Vingegaard, líder natural da equipa, subir às primeiras posições da classificação geral. Segundo Vingegaard, Foi uma prova exigente, mas a equipa trabalhou muito bem em conjunto e isso permitiu-nos obter este resultado.
O norte-americano Matteo Jorgenson, vencedor desta prova em 2024, ascendeu à liderança, beneficiando das bonificações conquistadas nas duas primeiras etapas, ganhas ao sprint pelo belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step). «Estou muito satisfeito por ter vestido a camisola amarela, é um sonho tornado realidade», declarou Jorgenson.
Vingegaard, vencedor da Volta a França em 2022 e 2023, ficou em segundo lugar da geral, a apenas 6 segundos de Jorgenson, reforçando assim a sua candidatura à vitória final nesta edição da Corrida ao Sol. Já João Almeida caiu para a 18ª posição, a 47 segundos do novo camisola amarela.
Nas restantes posições do pódio da etapa ficaram a Jayco-AlUla, em segundo, a 14 segundos da Jumbo-Visma, e a Red Bull-Bora-hansgrohe, a 24 segundos da equipa vencedora. A Soudal Quick-Step, de Tim Merlier, que tinha envergado a camisola amarela no crono, não foi além do 10º posto, a 50 segundos da Jumbo-Visma, o que acabou por custar a liderança ao velocista belga.