Quatro Atletas Femininas Portuguesas Superam Obstáculos e Inspiram a Próxima Geração

  1. Desde cedo, estas quatro atletas portuguesas desenvolveram uma paixão e dedicação incondicionais pelos seus desportos
  2. O futebol era uma "obsessão desde sempre" para Jéssica Silva
  3. Bebiana Sabino descreve o início do seu amor pelo andebol como "um pouco espontâneo"
  4. Nancy Moreira começou a praticar boxe aos 23 anos para perder peso
  5. O judo foi introduzido na vida de Patrícia Sampaio ainda na infância, por insistência do irmão mais velho e do pai

Paixão pelo Desporto desde Tenra Idade

Desde cedo, estas quatro atletas portuguesas desenvolveram uma paixão e dedicação incondicionais pelos seus desportos. Para Jéssica Silva, o futebol era uma "obsessão desde sempre": "Acho que nasci com este amor pela bola. Não pelo futebol. Pela bola", conta com visível alegria no rosto. Já Bebiana Sabino descreve o início do seu amor pelo andebol como "um pouco espontâneo", tendo sido convidada para experimentar a modalidade ainda na escola primária. Para Nancy Moreira, o boxe entrou na sua vida mais tarde, aos 23 anos, quando procurava uma forma de perder peso. "Curiosamente, tinha um cunhado que era campeão de boxe e ele levou-me a fazer um treino. Recordo-me que fiquei de cama uma semana, por causa daquele treino, mas eu acho que ele exagerou um bocado [risos]. Passado um mês voltei e fiquei até aos dias de hoje." O judo foi introduzido na vida de Patrícia Sampaio ainda na infância, por insistência do irmão mais velho e do pai, também atleta. "Na altura não praticava nenhum desporto, só brincava muito na rua, em Tomar, à frente do café da minha mãe. Mas, depois de tanta insistência deles, com cerca de 7 anos, fui experimentar o judo. E pronto, ficou até hoje."

Superando Obstáculos e Criando Laços

Estas atletas foram crescendo e evoluindo nas suas modalidades, enfrentando diversos obstáculos pelo caminho. "Quando eu iniciei era só um ringue. Portanto, sempre que chovia nós não treinávamos. Debaixo das bancadas havia um espaço e fazíamos lá algum tipo de treino, mas não treinávamos", recorda Bebiana Sabino sobre os tempos iniciais do andebol. Já Nancy Moreira destaca a sua determinação e persistência como as principais forças motrizes: "Tenho essa força interior por causa da minha mãe, que é uma mulher guerreira, que veio para Portugal à procura de melhores condições de vida para os filhos. Ela sempre lutou e eu sempre batalhei e nunca desisti. É uma garra gigante que não me deixa desistir, que me ajuda a persistir." E apesar das dificuldades, estas atletas foram criando laços e amizades fortes ao longo dos seus percursos. Como testemunha Patrícia Sampaio: "Fiz muitas amizades logo no judo. Saía da escola e tinha uma amiga na minha turma que na altura também fazia judo e íamos juntas muitas vezes para o treino. Ela, entretanto, desistiu e eu passei a ir sozinha. Mas fiz lá muitas amizades e muitas delas duram até hoje."

Realidade Atual do Futebol Feminino

Nos dias de hoje, a realidade do futebol feminino é bem diferente daquela que Jéssica Silva conheceu no início. "Deixa-me bastante feliz ver miúdas a quererem jogar, a quererem ser jogadoras de futebol. E a ser-lhes permitido sonhar com isso. Isso é algo que me apaixona muito, sinceramente." A jogadora reconhece que o futebol a ajudou a crescer e a tornar-se numa mulher realizada e feliz.

Preconceito e Discriminação Persistentes

No entanto, o preconceito e a discriminação ainda persistem nestes desportos. Bebiana Sabino aponta que "o corpo ideal, que a sociedade idealiza para a mulher, não é o corpo de uma mulher atleta. Esta crise de identidade para algumas meninas foi um passo para desistirem da modalidade". Já Nancy Moreira sentiu mais preconceito das próprias mulheres do que dos homens, com comentários como "não vais conseguir ter filhos. Isto é um desporto de homem. Vais ficar cheia de músculos."

Inspiração para a Próxima Geração

Apesar destes desafios, estas atletas continuam a manter a sua determinação e a servir de inspiração para as próximas gerações. Como reflete Patrícia Sampaio: "Querendo ou não, agora sou uma referência. Sou um nome que tem vindo a crescer na modalidade e sei que tenho a responsabilidade de passar uma boa imagem." E Bebiana Sabino espera que a sua trajetória seja um exemplo a não seguir, desejando que as futuras atletas tenham uma vida muito mais facilitada. Estas mulheres, com os seus sorrisos, força e paixão, representam a luta contínua pela igualdade e pela valorização do desporto feminino em Portugal. A sua determinação e resiliência servem de inspiração a todas as que sonham em seguir os seus passos.

Andrade analisa época do FC Porto: "Tem que jogar bem, não chega só ganhar"

  1. "O FC Porto tem que melhorar visto que não é a imagem dele. No último jogo [frente ao Casa Pia] já venceu. Ganhar é importante mas os sócios portistas são muito exigentes, ganhar não chega, tem que jogar bem também" - Jorge Andrade
  2. "um ano zero no FC Porto, com a mudança de direção, mudança de estratégia. É ter muita paciência porque esta caminhada não se faz em dois dias e o FC Porto tem que estar é unido" - Jorge Andrade
  3. "a luta pelo título nacional está a ser uma prova em que os da frente estão a perder muitos pontos, quem ganhar deve ser um dos campeões com menos pontos. Daí que vai ser emoção até ao fim mas porque existem muitos erros. É ver quem vai ser o menos mau a vencer" - Jorge Andrade
  4. "em Portugal, se a arbitragem não fosse posta em causa era um milagre. Por isso não é novidade nenhuma mas, desde que seja tudo feito na base do respeito, penso que não vai haver qualquer tipo de problema. As equipas têm que tentar os seus objetivos e serem cordiais, vamos ver o que va acontecer" - Jorge Andrade