O Sporting venceu esta segunda-feira o Estoril por 3-1, em jogo da 24ª jornada da Liga Betclic, e isolou-se na liderança do campeonato. Apesar do resultado, a equipa de Ian Cathro deu boa réplica aos campeões nacionais e a análise da GoalPoint aponta cinco factos relevantes deste confronto direto.
Estoril mostra que é possível defrontar os grandes de igual para igual
Primeiro, o Sporting nunca tinha tido tão pouca posse de bola num jogo da Liga, com apenas 35% do controlo da partida. Ainda assim, os números do chamado «field tilt», que analisa a posse no último terço do campo, são ainda mais elogiosos para o Estoril, mostrando que «é possível defrontar de igual para igual os grandes clubes», como afirma a análise da GoalPoint.
Em segundo lugar, os canarinhos registaram o seu máximo de ações na área adversária numa partida da Liga, com 26 tentativas. «Faltou eficácia na concretização, mas não escasseou ambição e qualidade na construção de lances ofensivos», refere o relatório.
Sporting mostra capacidade de adaptação e eficácia defensiva
Já do lado do Sporting, uma boa parte da vitória nasceu da eficácia defensiva. Os comandados de Rui Borges somaram 32 desarmes, o seu novo máximo na prova, com destaque para Sebastián Coates Debast e Pedro Fresneda, com cinco cada.
Por outro lado, Gyökeres, apesar de ter chegado ao intervalo algo condicionado, respondeu com um bis e igualou o máximo de 'cavalgadas' progressivas com bola num jogo da Liga, com nove. «Um aviso claro aos defesas da prova», como sublinha a análise.
Por fim, o jovem lateral Pedro Fresneda está cada vez mais à vontade. Frente ao Estoril, o espanhol procurou 17 duelos individuais, vencendo 11, o máximo da partida. «Ainda ofereceu duas situações de remate, mostrando estar em franco crescimento».