No primeiro semestre do exercício de 2024/2025, o volume de negócios da Sporting SAD caiu 28% para 128 milhões de euros. Ainda assim, o resultado líquido no período entre julho e dezembro de 2024 foi de 15 milhões de euros (ME), uma queda de 74% face aos 58 ME registados no mesmo período do ano anterior.
Apesar da redução no resultado operacional, a SAD destacou que este valor continua a refletir o caminho de consolidação da performance desportiva com o "breakeven" operacional. O presidente Frederico Varandas salientou o "claro compromisso com a sustentabilidade desportiva e financeira da SAD, alavancado no crescimento sustentado das receitas operacionais que excluem a transação de jogadores".
As receitas operacionais excluindo transações de jogadores representaram 74% do volume de negócios (contra 31% no período homólogo) e totalizaram 94,5 milhões de euros, um forte aumento face aos 55,4 ME do ano anterior. Este desempenho foi impulsionado pelas receitas de jogo, que atingiram um recorde de 12,6 ME, com a venda de Gamebox e bilhetes individuais. A participação na Liga dos Campeões da UEFA, que rendeu 43,7 ME, e o novo recorde de receitas de merchandising (9,8 ME) também contribuíram significativamente.
No final de dezembro de 2024, a Sporting SAD tinha um ativo total de 421 ME e um passivo total de 385 ME, com o capital próprio fixado em 36 ME.