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Treinador do Sporting, Rui Borges, mostra-se confiante e resiliente apesar das adversidades
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Presidente Frederico Varandas considera que o Sporting tem hipóteses de ser campeão se chegar à pausa das seleções na liderança
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Borges pede "o mesmo critério para todos" os árbitros, sem entrar em polémica
Plantel afetado por lesões e ausências
O treinador do Sporting, Rui Borges, tem enfrentado momentos desafiadores desde que assumiu o comando da equipa. Com uma série de lesões e ausências no plantel, o técnico tem tido de gerir uma situação complicada. No entanto, apesar das adversidades, Borges mostra-se confiante e resiliente.
O treinador destacou que o grupo de jogadores do Sporting se mantém "tranquilo, feliz e focado no objetivo final de ser campeão e bicampeão". Mesmo perante os contratempos, Borges afirmou que os jogadores estão "resilientes" e com "muita ligação e ajuda entre si" nos treinos e no diálogo diário.
Foco no próximo jogo, não no longo prazo
Questionado sobre as declarações do presidente Frederico Varandas, que considerou que o Sporting tem hipóteses de ser campeão se chegar à pausa das seleções na liderança, Borges mostrou algum equilíbrio. O técnico explicou que, como treinador, tem de se focar apenas no próximo jogo e não pensar a longo prazo, pois o objetivo é "ganhar este jogo" e não os que virão depois. No entanto, Borges reconheceu que esse período de paragem poderia permitir recuperar alguns jogadores importantes para o resto da época.
Quanto à arbitragem, Borges evitou entrar em polémica, afirmando que não vai criticar os árbitros. O treinador reiterou apenas o pedido de "o mesmo critério para todos", sem entrar em lamentações sobre possíveis prejuízos do Sporting.
Gerir a quebra de rendimento na segunda parte
Sobre a quebra de rendimento nas segundas partes dos jogos, Borges admitiu que é uma questão que a equipa técnica tem de analisar melhor. O treinador reconheceu que, com o passar do tempo, a equipa tende a perder intensidade e rigor, algo que se deve à "frescura física e mental". Borges reforçou que não pede aos jogadores para baixarem as linhas, mas sim para manterem a pressão alta durante mais tempo.
Quanto à possibilidade de perder jogadores importantes, como Morita, Borges afirmou que não está "preparado" para essa eventualidade, pois considera o médio japonês um "grande admirador" e um jogador essencial de quem não quer abrir mão.