Inácio reserva-se ao direito de apresentar queixa por denúncia caluniosa contra Varandas

  1. Augusto Inácio reserva-se ao direito de apresentar queixa por denúncia caluniosa contra Frederico Varandas
  2. Varandas afirmou que Inácio prestou dois depoimentos contraditórios no processo de Sinisa Mihajlovic
  3. Tribunal Arbitral do Desporto considerou os depoimentos de Inácio inconsistentes e sem credibilidade
  4. Inácio diz ter prestado apenas um depoimento em julho de 2018 e respondido a perguntas por email em agosto de 2018

O antigo diretor geral de futebol do Sporting, Augusto Inácio, informou que se reserva o direito de apresentar uma queixa por denúncia caluniosa contra o presidente do clube, Frederico Varandas. Isto acontece após Varandas ter afirmado, em entrevista, que Inácio prestou dois depoimentos contraditórios no processo interposto pelo treinador Sinisa Mihajlovic, falecido em 2022.

Segundo a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) a que a Lusa teve acesso, o painel arbitral considerou que os depoimentos de Inácio, um em inglês de setembro de 2019 e outro em português de março de 2019, apresentavam «inconsistência» e «falta de credibilidade» da testemunha, uma vez que nenhuma das partes a disponibilizou para ser ouvida em audiência.

Inácio refuta as declarações de Varandas, afirmando que apenas prestou um depoimento, em julho de 2018, através de um documento elaborado pela Sporting SAD. O ex-dirigente diz que, em agosto de 2018, respondeu a um conjunto de perguntas enviadas por email pelo advogado de Mihajlovic, mas que não corresponde à verdade que tenha prestado um segundo depoimento em dezembro desse ano.

Perante esta situação, Inácio decidiu reservar-se o direito de avançar com uma queixa por denúncia caluniosa contra Frederico Varandas, de modo a defender a sua «honra e consideração».