Augusto Inácio, antigo jogador, treinador e dirigente do Sporting, respondeu às recentes acusações de Frederico Varandas, presidente do clube, relativamente ao seu papel como testemunha na divergência entre os leões e o treinador Sinisa Mihajlovic. Inácio também se pronunciou sobre as suas declarações acerca do departamento médico do Sporting.

Inácio nega ter prestado depoimento em dezembro de 2018

Inácio afirmou que fez apenas um depoimento no caso de Mihajlovic, em julho de 2018, através de um documento da SAD do Sporting, o qual assinou «depois de ter recusado assinar uma primeira versão do mesmo dado que o respetivo conteúdo não correspondia à verdade dos factos». Negou ter prestado depoimento em dezembro de 2018, como alegou Varandas, e garantiu que nunca foi convocado para ser ouvido como testemunha presencial na Suíça ou por videoconferência.

O antigo dirigente questionou ainda porque é que Varandas lhe imputa responsabilidades pela indemnização que o Sporting teve de pagar a Mihajlovic, uma vez que, segundo informações da própria SAD, o treinador foi despedido em 28 de junho de 2018 por decisão da administração presidida por Sousa Cintra.

Inácio esclarece sobre o seu contrato no Sporting

Relativamente ao seu contrato no Sporting, Inácio esclareceu que nunca foi diretor desportivo, mas sim diretor geral do futebol, tendo estado em funções em 2013/14 e 2014/15. Desafiou Varandas a tornar público o seu contrato de trabalho e o acordo de rescisão, no qual, segundo o próprio, «por amor ao clube e à causa sportinguista, abdiquei dos três anos de contrato que ainda tinha, tendo apenas recebido até ao último dia que trabalhei».

Inácio garantiu que também vai «atuar juridicamente pelas vias que entender por pertinentes», depois de Varandas ter anunciado que vai avançar com uma queixa-crime por difamação e o Sporting e a SAD com uma acusação por ofensa à pessoa coletiva.