Início de época conturbado no Cruzeiro de Leonardo Jardim

  1. Cruzeiro condenou "veementemente" as ameaças
  2. Cruzeiro lamentou "episódios de ataque às vidas de alguns dos seus atletas"
  3. Matheus Pereira queria voltar à Europa
  4. Gabigol e Alexandre Mattos foram denunciados por alegada agressão e protestos à arbitragem

O início de temporada do Cruzeiro, treinado pelo português Leonardo Jardim, tem sido marcado por episódios de violência e ameaças contra jogadores. Dias após a eliminação da equipa nas meias-finais do Campeonato Mineiro para o rival América, adeptos do clube deixaram bonecos decapitados e ensanguentados de três ex-jogadores do Sporting - Matheus Pereira, William e Marlon - num viaduto em Belo Horizonte.

Em comunicado, o Cruzeiro condenou veementemente as ameaças e disse ter acionado as autoridades para que todas as providências sejam tomadas. O clube lamentou os episódios de ataque às vidas de alguns dos seus atletas e também condenou ameaças online ao guarda-redes do América, Matheus Mendes.

Os laterais William e Marlon, que falharam penáltis na eliminação do Cruzeiro, e Matheus Pereira, que não chegou a atuar, foram os alvos das ameaças. Pereira é visado por ter dito que queria voltar à Europa, mas acabou por não concretizar a transferência para o Zenit.

Além destes incidentes, o início de época do Cruzeiro também tem sido conturbado por outras polémicas. O avançado Gabigol e o diretor desportivo Alexandre Mattos foram denunciados após o dérbi com o Atlético Mineiro, por alegada agressão e protestos à equipa de arbitragem, respetivamente.

Com este cenário turbulento, o treinador Leonardo Jardim terá mais de um mês sem jogos oficiais para preparar a equipa para a estreia no Brasileirão, marcada para 29 de março.