Luís Duque contra-ataca: a situação financeira da Liga não era de "pré-falência"

  1. Luís Duque presidiu a Liga Portuguesa de Futebol entre novembro de 2014 e julho de 2015
  2. Pedro Proença afirmou que a Liga se encontrava numa "situação lastimável" e "em pré-falência" quando assumiu a liderança
  3. Duque diz que alertou Proença sobre essa "imprecisão" e que Proença recebeu a garantia de que iria corrigir o "lapso" publicamente
  4. Duque afirma que a Liga tinha os cofres cheios e receitas suficientes para garantir a sua sustentabilidade
  5. Duque detalha medidas tomadas durante a sua gestão, como garantir patrocínios essenciais e reestruturar as competições profissionais

Luís Duque contra-ataca: a situação financeira da Liga não era de "pré-falência"

Luís Duque, que presidiu a Liga Portuguesa de Futebol entre novembro de 2014 e julho de 2015, emitiu um comunicado para contestar as declarações feitas por Pedro Proença na sua despedida do cargo. Segundo Duque, a afirmação de Proença de que a Liga se encontrava numa "situação lastimável" e "em pré-falência" quando este assumiu a liderança não corresponde à realidade. Duque afirma que, por diversas vezes, alertou Proença para essa "imprecisão", tendo recebido a garantia de que iria corrigir o "lapso" publicamente, reconhecendo que, na verdade, Proença herdou uma Liga "não apenas com os cofres cheios, mas com receitas suficientes para garantir a sua sustentabilidade nos anos seguintes". No entanto, Proença nunca cumpriu essa promessa, optando por repetir essa afirmação na sua despedida.

As medidas de Duque que sanearam as contas da Liga

O antigo presidente da Liga diz não poder "continuar a deixar passar em claro estas afirmações, que diminuem o extraordinário trabalho da equipa" que liderou, em conjunto com os administradores João Martins e Luís Costa. Segundo Duque, essa equipa conseguiu, "com um grande esforço e abnegação, recuperar a situação financeira da Liga, em pouco mais de 6 meses, e entregá-la com as contas saneadas e com fontes de rendimentos que garantiam a sua sustentabilidade". Duque detalha algumas das medidas tomadas durante a sua gestão, como a garantia de "vários patrocínios essenciais, como o da NOS, da OLIVEDESPORTOS, ou da SAMSUNG", a renegociação das taxas de inscrição de jogadores nas transferências internacionais (que permitiu aumentar as receitas em cerca de 1 milhão de euros por ano) e a reestruturação das competições profissionais, com a redução do número de clubes na 2ª Liga de 24 para 18, diminuindo as despesas em cerca de 1 milhão de euros.

Duque disponível para provar os factos

O antigo presidente da Liga afirma estar disponível para apresentar "toda a documentação necessária" para comprovar os factos que expõe, incluindo os contratos de patrocínio celebrados. Duque frisa que este comunicado não tem como objetivo "atacar ninguém", mas sim "repor a verdade sobre a situação financeira da Liga Portuguesa de Futebol no fim do [seu] mandato", por respeito ao trabalho da sua equipa. Por fim, Luís Duque deseja "os maiores sucessos, pessoais e profissionais" a Pedro Proença na sua nova função como presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

FC Porto toma medidas disciplinares após festa de aniversário de jogador ultrapassar hora de recolher

  1. Jogadores do FC Porto desrespeitaram regras do clube durante festa de aniversário
  2. Festa de aniversário de Otávio deveria ter terminado às 20h, mas prolongou-se até às 4h da madrugada
  3. Quatro jogadores, incluindo Otávio, Tiago Djaló e William Gomes, foram visados por terem ficado na festa depois da hora do recolher obrigatório
  4. Direção do FC Porto decidiu instaurar processos disciplinares aos jogadores que desrespeitaram as normas internas do clube

Rui Borges comenta possível transferência de Marcus Edwards para o Burnley

  1. Rui Borges comentou o aproveitamento de Marcus Edwards no Sporting CP.
  2. O Burnley pode ser obrigado a comprar Edwards por 11 milhões de euros se subir à Liga Inglesa.
  3. Rui Borges: “Comigo pouco nada e jogou. Para trás, jogou algumas vezes, outras vezes não, é o normal com todos os jogadores. De resto, e em relação à saída, tem mais a ver com a estrutura do que comigo”.
  4. A possível saída de Edwards levanta questões sobre a gestão de talentos no Sporting CP.