Varandas defende investimento no plantel e aponta limitações financeiras

  1. O Sporting tinha objetivos definidos de chegar pelo menos ao play-off da Liga dos Campeões
  2. O Sporting investiu cerca de 60 milhões de euros em reforços no último verão
  3. O orçamento de investimento do Sporting passou de 30 para 60 milhões de euros desde 2018
  4. O Sporting não tem a mesma capacidade financeira de clubes como o Manchester City ou o PSG

Liga dos Campeões deixa marca no orçamento


Em entrevista ao canal de televisão do clube, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, começou por abordar a eliminação prematura da Liga dos Campeões. O líder leonino assumiu que o Sporting tinha objetivos definidos de chegar pelo menos ao play-off desta competição, tendo conseguido encaixar cerca de 50 milhões de euros. No entanto, Varandas reconheceu que a equipa enfrentou uma adversária forte, o atual vice-campeão europeu, e que as condições para competir não eram as ideais.

«Temos de tomar opções. Temos de ser realistas. A quantas batalhas podemos ir e quantos soldados temos? Não havia como dar mais minutos a jogadores sobrecarregados e colocando em causa o nosso principal objetivo, que é o campeonato», explicou o presidente.

Plantel contruído à medida de Amorim


Quanto à construção do plantel, Varandas admitiu que este foi feito à medida do anterior treinador, Rúben Amorim, e que, com a mudança de equipa técnica, o grupo de jogadores não se adequa totalmente ao sistema de jogo atual. Ainda assim, garantiu que o plantel «sempre deu resultados do ponto de vista competitivo».

Apesar disso, Varandas defendeu o investimento recorde feito pelo Sporting no último defeso, com a entrada de reforços como Maxi Araujo, Debast, Harder, Kovacevic, Rui Silva e Biel, num total de cerca de 60 milhões de euros. O líder leonino lembrou que, desde que esta direção chegou ao clube, em 2018, o orçamento de investimento passou de 30 para 60 milhões de euros.

«Não vendemos um único titular. Uma equipa que não foi apenas campeã, fez a melhor época dos últimos 70 anos a nível de performance. Não vendemos um titular. A SAD investiu cerca de 60 milhões de euros em jogadores que entraram», realçou.

Limitações financeiras impedem mais reforços


Quanto à falta de reforços no mercado de janeiro, Varandas justificou que o Sporting não tem a mesma capacidade financeira de clubes como o Manchester City ou o PSG, e que não pode simplesmente ir ao mercado sempre que surgem lesões no plantel. «Não é por haver duas ou três lesões, que há aqui uma gaveta onde tiro fundos ilimitados», frisou.

«O esforço que o Sporting fez, não vender titulares e investir mais 65 milhões em jogadores. Não é por ter lesões, que vou ter mais capacidade de investimento. Quem me dera. O Pote lesiona-se, há dinheiro para investir em janeiro? Não, não há», concluiu.

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